Como Tudo Começou! – Jardim Zoológico Capítulo 10

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Jardim Zoológico

NOTA:
Aconselho a lerem desde o primeiro capítulo, para compreenderem tudo.

Na primeira parte de Como Tudo começou, contei o principio da nossa 2ª oportunidade de vida, que, para nós tem sido maravilhosa e surpreendente, mas, algumas vezes com altos e baixos inesperados.

Para provar isso, a minha esposa (vou meter nomes fictícios, porque foi o concordado com as pessoas envolvidas, para relatar estas histórias), Paula (mas eu costumo-lhe chamar Maria), sempre disse, em 10 anos de casamento que não tinha fantasias sexuais e nem se via nesse tipo de pensamentos.
Agora, tudo está diferente. Fantasias realizadas, sustos por actos irresponsáveis e amigos em quem se podem confiar e chamar AMIGOS ou mais do que isso…

Antes de tudo, venho apresentar as pessoas que entram neste conto.
Eu – Paulo
Tenho 1.80, 80kg, corpo normal, nem gordo, nem magro, cabelo preto, olhos castanhos, sou cómico, divertido e responsável e adoro sexo.
Defeitos, não gosto que me mintam, retiro a confiança total depositada na pessoa que mentiu-me e sou um pouco brusco, só às vezes.

Esposa – Paula (Maria)
1.59, 47kg (a emagrecer), corpo normal, cabelo avermelhado, olhos castanhos, seios normais (enchem a mão) e um rabinho lindo e nada de "penugem" frontal. Tímida , envergonhada (menos com o Srº Nuno), muito social. Defeito (pelo menos para mim), é a timidez quando está normal. Com uns copinhos isso tudo desaparece.

Somos casados à já uns 20 anos e com uma filha (que nunca divulgarei o nome ou a idade, pois ela não sabe que estou a escrever esta parte íntima da nossa vida,mas sabe o que se passa connosco).

Amigo/colega do trabalho – Nuno
1.65, 55kg, magro, cabelo castanho curto, olhos castanhos.
Tímido e calado. Só fala pa’ caralho quando já está com os copos (e às vezes até demais), conhecedor de Ideologia da Vida.

Esposa do Nuno – Sónia
1.58, 53kg , corpo a voltar ao normal, cabelo passando dos ombros, ondulado, olhos castanhos, seios pequenos, com uns biquinhos lindos de mamar e a penugem está a desaparecer. Muito sociável.

O nosso casal amigo, é casado à 12 anos, tendo duas filhas (que nunca divulgarei o nome ou idade)

Primo da Sónia – Amílcar (Que nome estranho ele escolheu…)
1.75, 80kg, normal, cabelo preto curto, olhos castanhos.
Muito social (Até demais). Adora sexo. (Um pouco fora do normal a que estamos habituados)

Esposa do Amílcar – Marta (Igual à dos seguros)
1.50, 60kg , corpo rechonchudo, cabelo preto ondulado a acabar no meio das costas, olhos azulados, seios médios (40 tesinhos e com marcas (??)) sem penugem frontal. Sociável, mas, só de vez em quando. Muito linda.

Este casal (que é um casal amigo nesta altura do campeonato), são casados à 20 anos (e sem contar com o namoro), sem filhos ele não tem vontade nenhuma de ter putos a foderem-lhe a cabeça, palavras dele.
Na altura que os conhecemos, ele tinha uns 38 e ela 40 anos.

Em futuros contos, entrarão mais pessoas e nesse momento, os apresentarei.
Todas as histórias que eu contarei são verídicas e com o aprovamento dos integrantes, menos aqueles que não são importantes na história em si.

Esta história, teve a ajuda dos meninos que integram a história.

Continuando…

– (Paula) Ai, que vergonha…
– (Filha) Amor, vamos ali para o meu quarto.
– (Paulo) Fodasse, não estava à espera desta, além de termos sido apanhados ainda vem apresentar o namorado travesti à gente a estas horas. Afinal que horas são?
– (Nuno) Quase meia noite. Bem e agora, vamos conversar com ela e explicar o que se passa entre nós?
– (Sónia) Ô Nuno, acho que isso devem ser os pais dela a falarem com ela, pois, ela também tem que explicar sobre o namorada ou namorado ou raio lá é aquilo que anda com ela.
– (Paula) Ai que vergonha… eu não consigo falar com ela.
– (Paulo) Mas qual vergonha, qual caralho. Vergonha do quê? Somos maiores e vacinados, responsáveis dos nossos actos. Bem…pelo menos agora começámos a ser.
Eu falo com ela, eu tenho uma mente mais aberta e um mais à vontade para falar com ela sobre isto, sempre fui assim com ela desde que nasceu e nunca lhe menti ou ocultei nada, cada vez que ela tinha perguntas sobre sexo, sempre lhe disse a verdade, por isso, eu falo.
– (Sónia) Bem, meus amores, este dia foi lindo e cheio de surpresas boas e outras tristes, mas amanhã é dia de Jardim Zoológico, com o meu primo e a sua esposa.
Amanhã, sempre vamos todos?
– (Paulo) Claro que sim, eu vou vestir-me e falar já com ela. Ela vai compreender, não se preocupem.

Começámos-nos a vestir e a despedir do Nuno e da Sónia. Beijinhos de boca, daqueles rápidos e envergonhados.

– (Sónia) Tenham calma. Não compliquem.
– (Paula) Eu fico calada e num canto.
– (Nuno) Vocês vão ver que amanhã isto não é nada.
– (Paulo) Já tive problemas piores, se todo o mal fosse este, estava eu bem da vida.

O casalinho, indo-se embora, chamei a minha filha para uma conversa de pai para filha.

– (Paulo) Filha, podes vir aqui fora, por favor.
– (Filha) O que é queres? Mais conversa da treta?
– (Paulo) Temos que falar. Traz a…o…err… Carlos.

Sentámos-nos todos à mesa e comecei.

– (Paulo) Então é assim…
– (Filha) Espero bem que não venha daí merda, senão vamos já embora.
– (Paulo) Porra, tem calma miúda, merda porquê?
(Que feitio de merda que ela tem, gostava de saber a quem ela sai desta maneira…)
– (Filha) É que se começas a falar do Carlos por estar vesti…
– (Paulo) Achas? Ela é que sabe como quer andar vestido, que me interessa a mim é isso.
– (Filha) Ele.
– (Paulo) Ele o quê?
– (Filha) Disseste "ela", mas é "ele".
– (Paulo) Disse? Talvez, não sei, deve ter fugido a boca para a verdade..
– (Filha) Deves estar a gozar com a minha cara, não?
– (Carlos) Amor, tem calma, não te exaltes.

Mas que caralho é este gajo ou gaja que ainda não percebi nada do que está ali.
Peruca com cabelo escorrido, acastanhado que ia até ao centro das costas, vestido vermelho comprido aberto de lado até cá acima. Meias pretas a acabar na coxa (A Paula está a dizer que é meia de liga, eu não percebo nada disso) e sapatos de salto alto cor preto.
Lábios pintados de vermelho escuro e olhos azuis pintados de preto, com umas argolas nas orelhas.
O paneleiro, até mamas tinhas, com um soutien preto arrendado, que saía à vista dos olhos.
Este caralho, tinha as mamas maiores que a minha Sóninha, pá. Como é que ele faz aquilo?
Senão me dissessem que era um homem, eu caía que nem um pato bravo.
Fodasse, este gajo é mais tesuda vestida de mulher que muitas que se vêem aí na rua, puta do caralho.

– (Paulo) Ô…pffff, sei lá o teu nome, isto é conversa de pai com filha e não com filhas, tem calma, está bem.
– (Filha) Ô pai, assim não.
– (Paulo) Sim, desculpa, tens razão. Peço desculpa…Carla, né?
– (Carlos) Não, é Carlos, mas todos os meus amigos me tratam por Carlinhos.
– (Paulo) Ah, Carlinhos, ok, acredito que sim…A mim tratam-me por Paulo, mas para os amigos é quebra-bilhas, por isso, escolhe um e estamos na boa.
– (Filha) PAI…
– (Paulo) Fodasse, tu és mais sensível que o Carlinhos, é por ele já estar habituado?
– (Paula) Ô mor, já chega. Vamos lá ao que interessa.
– (Paulo) Sim, então é assim…EPA, MAS QUE CARALHO É ESSA MERDA AÍ?
– (Carlos) Eu vou-me embora, já vi que não sou bem vindo nesta casa. Desculpa, amor.
– (Filha) Não, senta-te.
Olha, paizinho querido, isso pergunto eu….MAS QUE MERDA É AQUELA QUE EU ACABEI DE VER?

Fodasse, tá ma foder, vê-se que é minha filha, caralho. Ainda pensei que tinha sido trocada na maternidade, mas, esta gaja é tudo a mim, desde o tamanho à boniteza, o resto não.
Eu a tentar a fugir ao assunto e ela a encostar-me à parede.

– (Paulo) Ok, eu digo (precisava de pensar no que ia dizer, tinha que ganhar tempo), mas primeiro, explicas-me tu.
– (Filha) Simples, não temos vergonha nenhuma naquilo que ele sente-se bem em ser.
Ele é um crossdresser, mas só de noite. Ele sente-se bem em vestir-se de mulher e como sempre foi sincero comigo, desde o primeiro dia, eu não tenho problemas com isso.
– (Paulo) Mas, isso quero dizer o quê? Dá para os dois lados?
– (Filha) Não tem nada a ver com isso. Simplesmente, sente-se bem como ele mesmo em roupa de mulher.
– (Paulo) Mas, também gosta de chouriças ou só come vegetais?
– (Carlos) Não, Srº Paulo, não é um gosto de sexualidade, eu sou hetero e gosto muito de mulheres, não sou gay e não é por esses caminhos que eu sigo.
Isto é uma maneira de expressar aquilo que eu sinto e gosto na sociedade.
Podemos chamar um fetiche.
– (Paulo) Ok, Carlos. Acho que já percebi.
– (Filha) Ok, paizinhos queridos, agora podem explicar-me a nudez completa e as brincadeiras com o tio Nuno e a tia Sónia. (Ela os trata por tios, por causa das filhas deles, que a chamam de prima.)
– (Paula) Ai que vergonha…
– (Paulo) Vergonha, o tanas. É muito simples…. (que raio eu iria dizer agora?)
Vou-te contar a verdade.
À uns tempos atrás, nós mamámos uns copos valentes e a cadela foi tão grande que eu acordei com a Sónia e o Nuno com a tua mãe.
É isso.
– (Filha) A cadela devia ser enorme, parece que ainda continua…
– (Paulo) Sim e a aposta também…
– (Filha) Ok, enterra-te mais um pouco, qual é aposta?
– (Paulo) Err… a aposta, tu sabes…a aposta…Epa, Maria, conta lá à tua filha a aposta que fizeste com a Sónia…
– (Paula) EU??
– (Paulo) Não, o Carlos, agora também é a Maria.
– (Filha) Já chega de estares a enrolar, diz logo a verdade.
– (Paulo) Prontos. Queres a verdade, eu dou-te a verdade. Somos swingers com o Nuno e a Sónia.
E vocês são os únicos a saberem isto, por isso, epa, vejam lá, porque isto é grave, se as famílias, nossas ou deles, descobrem.
Se a tua avó descobre isso de nós, mata-me. E se a família deles descobre, são crucificados.
– (Filha) Fazemos assim então. Por mim, está tudo bem, se vocês são felizes com a escolha que fizeram, eu estou feliz também.
– (Paulo) Feliz e contente.
– (Paula) Muito feliz…
– (Filha) Sim, eu também sou muito feliz com o Carlos, mesmo que ele tenha este fetiche, ele ama-me e respeita-me.
É isso que eu peço a vocês, que nos amem como somos e respeitem as nossas decisões e escolhas e não ponham entraves, que nos prejudiquem.

Porra, a minha baixinha, que com um 1.67, cresceu e a conversa dela já não parece daquelas em que ela brincava com as bonecas. Estava a tornar-se numa mulher responsável e adulta a tomar as suas decisões e escolhas, com a sua boneca ao lado.

– (Paula) Então, filha, estamos bem?
Eu não quero que andes chateada connosco.
– (Filha) Não, mãe, eu nunca me chateio com vocês.
– (Paulo) Bem, Carla…quero dizer Carlos, desculpa lá isso e bem vindo.

E chegando o meu corpo ao lado dele e falando baixinho para ele, junto ao seu ouvido.

– (Paulo) Não te portes bem com ela, que vais ver o que eu te faço, invés de ser à noite, começas a vestir-te de mulher é o dia todo e desta vez com razão…

Paneleiro, ficou assustado, enquanto eu o apertava-lhe a mão, esmagando aqueles ossinhos… que franguinho do aviário este caralho saiu-me.
Abanando com a cabeça, consentiu que sim.
Apertando mais uma vez a mão, continuando a força, olhando-lhe nos olhos e mostrando um sorriso forçado, deixei-o ir.
Pelo menos aquela mão, hoje, não deve ir a lado nenhum…
Antes de se irem embora, tinha que perguntar…

– (Paulo) Espera aí um pouco, ô Carlos. Antes de te ires embora, explica aí uma coisa, porque senão eu nem durmo a pensar nisso.
– (Carlos) Sim, Srº Paulo.
– (Paulo) Primeiro, esquece lá o senhor, pois ele está no céu e eu aqui embaixo, tipo político.
– (Filha) Ô pai não comeces com as tuas merdas.
– (Paulo) Não é merda nenhuma, é mais curiosidade, sabes que eu sou curioso.
Ô Carlinhos, como raio é que consegues ter as mamas maiores que as da Sónia?
– (Filha) Ô PAI.
– (Paulo) Ô pai, nada. É um bom segredo para partilhar com ela…
– (Paula) Meus amores, vão se lá embora, divertirem-se e esqueçam ele. É parvo.
– (Paulo) Parvo nada, quero saber.
– (Carlos) Não tenho mamas de mulher, é o soutien que tem um pouco de almofada e faz enchimento.
– (Paulo) Fodasse, custou alguma coisa.
– (Paula) Isso é pergunta que se faça ao namorado da tua filha?
– (Paulo) Qual é o problema? E agora nós?
– (Paula) Agora não sei. Acho que é xixi e caminha.
– (Paulo) Deves estar a gozar, não? Então não brincamos um bocadinho, para adormecer melhor?
– (Paula) Não te chegou ainda à pouco?
– (Paulo) Soube a pouco…
– (Paula) Não, amanhã, temos que ir para o Jardim Zoológico e cedinho, por isso, cama que já é tarde.

Puta do caralho, fodasse. Com o cuzinho arrebentado do Nuno e cheio de leite, pois as pernas de lado interior do fato treino estavam molhadas e eu agora, com esta história toda de ser apanhado, não como nada, caralho.
Um homem sofre.
Cama, pau feito e toca a dormir.

Dia seguinte, Sábado:

Acordando com uma dor de corno (é que foram logo os dois) que eu não desejo a ninguém, lá fomos os dois para a zoo.

– (Paulo) Não apetecia-me nada sair de casa hoje, dói-me a cornadura à brava.
– (Paula) Mor, nós prometemos que íamos com eles e depois a Sónia quer que nós jantemos com eles logo à noite, em casa deles.
– (Paulo) Fodasse, ainda mais essa. Epa, se tem que ser, anda lá, mas não vou disposto a essa merda.

Chegando ao Jardim Zoológico de Lisboa, na entrada, eles já estavam lá à nossa espera.

– (Nuno) Então, bichona. Como correu a noite?
– (Paulo) Não me digas nada, dói-me os cornos para caralho e já mandei dois drunfs abaixo.
– (Nuno) Isso é falta de cálcio. Se quiseres, eu posso tratar disso.
– (Paulo) Que engraçados que nós estamos hoje…
– (Sónia) Mas a conversa com a tua filha, correu bem?
– (Paula) Sim, isso foi normal. Conversámos os 4 à mesa e percebemos todos que não havia problemas entre nós. Somos crescidinhos e sabemos o que queremos.
– (Sónia) Opa, ainda bem, que tudo ficou bem. E nós? Estamos bem, também, certo?
– (Paula) Claro que sim, porque não.

Ao dizer isto, a minha esposa agarra-se ao Nuno e começa-o a beijar.
A Sónia ao ver, agarra-se a mim e tenta-me beijar.

– (Paulo) Ô linda, não estou com disposição.
– (Sónia) Nem um beijinho? E ainda por cima, vim sem cuequinhas, só para ti.
Levei a noite toda a pensar no que fizemos os dois ontem e quero mais.

Fodasse, a puta da dor de cabeça era mais fodida que a tusa que ela poderia dar ali naquele momento.
Ela levando a minha mão por baixo do vestido de malha dela e eu ao sentir aquela coninha molhadinha, ao mesmo tempo que me beijava de língua e abraçada com um seu braço esquerdo, quando…

– (Amílcar) Olá, prima. Olá, Nuno. Então, temos vacaria aqui na porta do zoo?

Fodasse, apanhados em flagrante e eu com a mão na massa.
E o Nuno, encostado à parede com as mãos no cu da minha esposa, enquanto a continuava a beijar.
A mim já me doía a cabeça cumô caralho, para raciocinar ou falar seja o que fosse. Por isso, caguei no assunto.
A Sónia e o Nuno, muito atrapalhados, lá tentaram se desenrascar do acontecimento, mas, porra, até um ceguinho percebia o que se ali passava.

– (Sónia) Primo. À tanto tempo que não nos víamos. Então a Marta, não veio.
– (Nuno) ….
– (Amílcar) Sim, está ali, do outro lado da estrada aonde eu disse para ela não sair, para vos apanhar desprevenidos.
Já vi que gostam de brincadeiras.
– (Nuno) Não chamas a Marta, aqui para ao pé de nós.
– (Amílcar) Claro. Marta, anda cá.

A Paula, encostada a mim, parecia que estava envergonhada.
Com um casaquinho de cabedal, justo ao corpo, com a gola de pêlo felpudo, calças de ganga rasgadas nos joelhos e umas botas de salto normal com pêlo, castanhas a imitar o casaco.
O Amílcar, começou-lhe a tirar as medidas.
Eu, estava todo fodido da tola. Eu não queria saber de nada, só queria que o dia passasse rápido e nem me lembrava do dia que era.

– (Amílcar) Não apresentas os teus amigos?
– (Sónia) Sim, desculpa. Este é o Paulo e a esposa dele é a Sónia.
– (Amílcar) Também é Sónia, como tu? Ah, então deve ter sido por isso, que estavas agarrado a ele. Ele deve ter confundido a mulher dele contigo e o teu marido com a mulher dele, pois o nome é igual.
– (Sónia) O quê? Não, não é Sónia, é Paula. Eu disse, Sónia? Devo estar doida.
– (Marta) Prazer em vos conhecer.

E ao dizer isto, olhando para o Amílcar, muito assustada, calou-se de repente.

– (Amílcar) Muito íntimos, para amigos…

Bem, eles estavam nervosos com a conversa do Amílcar, ( a Sónia e o Nuno, estão a dizer que se tivessem um buraco para esconder, naquele dia….) e já não diziam, coisa com coisa.
Mas, o Amílcar, não é parvo nenhum e percebeu tudo logo à primeira.
Entramos e quase que era arrastado para entrar.
Enquanto aquele pessoal via a família, eu sentava-me em tudo o que era sítio e queria era ver o tempo passar.

– (Paula) Ô amor, então? Não estás melhor?
– (Paulo) Só apetece-me é cortar a merda da cabeça. Deixa-me estar aqui quietinho.
– (Sónia) Então, borracho. Logo tu que és o "palhaçinho", sempre pronto a dizer e a fazer porcaria, estás murcho?
E se eu te prometer que logo à noite, vais ter uma bela surpresa?
– (Paulo) Se continuar assim, tou a ver é que não chego à noite, vou é disparado para a casa.
– (Sónia) Eu dou-te o beijinho e isso passa-te.

Esta gaja, nem parece a mesma.
Com um casaco de pêlos azul e por baixo um vestido de malha, que era curtíssimo, cor de leite com café e um com umas botas pretas de salto que iam até ao joelho. Uns colants de cor de pele (estão me a dizer que é vison ou merda parecida) e com o pormenor mais importante, sem cuequinhas e com um buraco naquela zona nos colants. Se ela sentar-se, todos vêem o que ali não existe.
Estava atrevida e putéfia, tal e qual como eu gosto.
Senta-se ao meu colo e sem mais nem menos, lá vai com os dedinhos dela à chaninha dela, sem descaramento nenhum.
E leva-os à minha boca, passando eles, molhadinhos, nos meu lábios.

– (Sónia) Lambe.

Olhando para ela, fiz o que ela mandou.
Lambi-lhe os dedos dela cá fora e depois os espetou na minha boca.
Acho que a dor de cabeça estava a começar a passar. Cona é milagrosa, pois é de lá que sái os milagres da vida, parece que também cura maleitas.
Então se os pusesse no cuzinho, acho que ficava logo bom.
Mas não fez, e o primo Amílcar, sentado à frente a ver aquilo que estávamos a fazer os dois e sem dizer uma única palavra.

A Sónia ao ver, assustou-se e levantou-se de repente, endireitando o vestido para baixo.
Este caralho é sorrateiro, nem o vimos o chegar, quanto mais a sentar.
E, com ele a sorrir para nós a levantar o polegar de sinal de ok, para nós os dois, levanta-se e vai para junto da esposa dele.
Eu acho que ele viu tudo e mais alguma coisa. Pois quando a Sónia sentou-se no meu colo, aquele vestido, subiu e muito.

Lá andamos naquela porcaria, no teleférico, vimos um gorila muito parecido com o Nuno (este caralho também já aprendeu a bater-me na cabeça, tótó do caralho.), os golfinhos na banheira…
Mas para mim, a melhor parte, era na altura que se ia almoçar.
Encostado ao gradeamento e olhei para cima.
Que visão espectacular.
Estas gajas no teleférico de saias e aqui em baixo um gajo mordia tudo.
Fodasse, lembrei-me da Sónia, sem cuecas.
Se ouvesse um esperto como eu, de certeza que tinha visto aquela coninha. Ela andou a mostrar a macaquinha pelo o zoo todo.
O Amílcar, chegou-se ao pé de mim.

– (Amílcar) Boa cona, não é?
– (Paulo) É a melhor coisa que eu vi aqui nesta porcaria.
– (Amílcar) E a da minha prima, é boa?

Este gajo entra a matar.
Ele não é estúpido e isso nota-se pela pergunta e eu sei que ele viu, não vale a pena fugir.

– (Paulo) É excelente. É docinha, faz curar as dores de cabeça.
– (Amílcar) E vocês fazem swing ou é cuckold?
– (Paulo) Bem, tu, não tens papas na língua. Já vi que a tua prima não sai a ti. Fodasse, és cá dos meus, caralho.
– (Amílcar) Um homem, tem que se divertir enquanto cá anda. A minha puta, tem levado com muitas piças naquele corpinho.
– (Paulo) Também tens uma amante assim? Fodasse, e a tua esposa, não diz nada?
– (Amílcar) A minha puta é ela.

Caralho, eu fiquei sem palavras ao ouvir aquele gajo com aquele à vontade. Parecia um clone meu.
Com os meninos a afastarem-se de nós, na galhofa em direcção dos restaurantes, o Amílcar, chama a esposa dele.

– (Amílcar) Ô puta, anda cá ao teu dono.
– (Paulo) Epa, isso não é demais, assim ao pé deste pessoal todo?
– (Amílcar) Não te preocupes com isso. Esta cabra é isso e muito mais. E ela o sabe e gosta de o ser, enquanto eu o permitir.

A Marta, aproximando-se de nós, com um vestido apertadíssimo, mas com um decote fenomenal no meio a realçar aquelas mamas bem aviadas que ela tem. Com umas botinhas pequeninas e uns colants de malha com um padrão muito interessante e excitante (fiquei a saber depois que era de liga.) e com um detalhe que eu nem tinha reparado e só com o aproximar dela, é que vi.
Um colar ao pescoço de cabedal preto com letras em pretado a dizer SLAVE e com uma argola no meio a descair para baixo com uma pedrinha mais a meio a ficar no decote.
Era baixinha, mas reboliça e com uns olhos lindos de morrer.

– (Paulo) Epa, gostei da gargantilha. Tem uma mensagem interessante.
– (Amílcar) Aproxima-te aqui que ainda vais gostar mais.

Ele puxando ela pela a argola do pescoço, leva-nos para um canto mais recatado.

– (Amílcar) Eu sei, o que a minha prima te fez. Nunca pensei que aquela católica, se tivesse tornado numa puta.
– (Paulo) Epa, ô Amílcar, tem calma, ok? Não estou muito à vontade de tu lhe chamares isso. Eu chamo, mas isso sou eu.
– (Amílcar) Não te preocupes com isso, estamos entre família. Queres ver.

Ao dizer aquilo, ele puxa o decote da esposa dele para baixo e mostra-me aquele leitõezinhos, sustentados por um soutien em que só fica a parte de baixo a suportar o peso das mamas.
E aqueles mamilos perfurados por duas argolas metálicas pequenas.
Fodasse, que o pau começou a ganhar vida e a dor de cabeça a desaparecer.

– (Amílcar) Então, estás a gostar do que estás a ver?
– (Paulo) O que à para não gostar? É uma mulher bonita e pelo o que eu estou a ver, liberal e sensual. Uma mulher sexy, mas é a tua esposa….
– (Amílcar) Sim, é uma puta que eu meto a mamar em piças lá aonde eu moro.
Só faz aquilo que eu mando e mais nada. Esta puta não tem direito a decisões se não for eu a dizer o que é.
Queres ver? Levanta a saia.

E ao dizer aquilo, é o que ela faz, sem resmungar ou vergonha, para ver se alguém estava a olhar.
Levantou o suficiente para mostrar que também se tinha esquecido das cuecas em casa.
Uma coninha sem pelinhos, mas, com marcas vermelhas na pele, junto aos lábios vaginais grandes.
O Amílcar, vai lá com a mão toda e começa a mexer na vagina da esposa.
E depois esfrega-lhe na boca e na cara dela.
E ela sem continuar a piar.

– (Amílcar) Queres experimentar?
– (Paulo) Nã, eu estou bem. Obrigado na mesma.
– (Amílcar) Não tenhas problemas, a sério, experimenta.

E agarrando-me a mão direita, leva-me os dedos à coninha da esposa dele.
A puta tem uma cona larga e molhada, encharcadíssima. Esta gaja, gosta desta merda. De humilhação, ser escrava de outros ao mando do dono dela.
Percebi isso, ao mesmo tempo que tinha os dedinhos na coninha dela.
Ela ao fechar os olhos, o Amílcar deu-lhe uma chapada.

– (Amílcar) Por acaso, alguém te disse que podias sentir prazer? É a última vez que fazes isso, sem eu dar-te autorização.
Vira-te.

Fiquei admirado. Nunca tinha conhecido uma mulher que fosse submissa desta maneira.
Fiquei admirado e assustado, pois eu não gosto de ver uma mulher a sofrer, com violência e agressão.
Mas o nabo aqui em baixo, não respondia ao que eu pensava, não era submisso.

– (Amílcar) Ô Paulo, olha aqui este cuzinho. Bom e lindo, para levar porrada.
– (Paulo) Opa, cu é comigo.
– (Amílcar) Já comeste o da minha prima Sónia?
– (Paulo) Err….
– (Amílcar) Aquela puta é magrinha e antes tinha um cuzão excelente. Muitas fodas eu dei neste cu a pensar no cuzinho da minha prima. Nunca pensei que ela o desse alguma vez e parece que te calhou a sorte grande, filho da puta sortudo. Já vi que tu e o Nuno andam-se a tratar bem.

Fodasse, tem calma man, tu és mais acelerado que eu, o Ivo e a Célia, todos nós juntos. Tem calma, caralho.
Ainda dói-me a cabeça, isto ainda não está a processar a informação toda a 100% e a pores-me assim, daqui a pouco, tenho é o sangue todo cá embaixo e fico sem raciocinar.
Ao mesmo tempo que ele ia falando no cu da mulher e no cu da prima, começa a dar umas palmadas fortes na nádega direita da esposa.
E dobrando ela para a frente, que eu até pensei que ele ia lhe dar uma foda à canzana ali mesmo no zoo.
Afastando as bordinhas, vejo uma cena preta de borracha.
Um plug anal preto naquele cu.

Ela estava a fazer um passeio connosco com um plug anal no cu e não se tinha queixado de nada ainda.
E que plug enorme, fodasse, aquilo era gigante. Até me arrepiei quando ele o tirou daquele cu, que alargou que parecia que vinha aí uma criança a nascer.
Ele, leva o plug à boca dela e ela suga aquilo tudo, com gosto.

Eu, com aquela merda toda, estava a ver se alguém estava a olhar para nós.
Ninguém estava a olhar, fodasse. Estes dois são doidos, estão a cagar-se para tudo e todos.
Depois da Marta ter lambuzado e cuspido aquilo tudo, o Amílcar pede-me para cuspir no plug também.
Fiz o que ele pediu.
Ele abaixando, juntando quase a cara ao cuzão dela, cospe e começa a enfiar 3-4 dedos, quase a mão toda naquele cu, num vaivém assustador.
A Marta, não piáva. Nem um ái.
Ele voltou a enfiar aquilo de novo, como se pertencesse ali.
Dando umas palmadas naquela bilha, como dando a ordem à mula para começar a andar.
O telélé, toca.

– (Paulo) Estou…
– (Sónia) Perdes-te? Estás com o meu primo?
– (Paulo) Sim, estão aqui, comigo. Ele estava a falar-me de uma solução caseira para a dor de cabeça.
– (Sónia) Ai é e qual é?
– (Paulo) Errrr…..um talinho de couve portuguesa com um fiozinho de azeite virgem do fraco e uma esfrega de cabeça de alho no talo com uma reza qualquer e depois tinha que enfiar no cu.
Voçês, mais às vossas cenas tradicionais e rezas, epa, prefiro a dor de cabeça do que a cura.
– (Sónia) Deixem-se é de merda e estamos aqui ao pé do Mac.

Com o Amílcar a rir-se, do talo de couve, lá nos pusemos a andar.
Contei-lhe a verdade pelo o caminho, que nós estávamos a começar pelo o caminho do swing entre nós os 4 e que tem sido divertido.

– (Amílcar) E porque não fazemos isso a 6…

Continua…

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