A Minha Vida – história real – sexta e última parte

Leandro mandava mensagem vez ou outra se desculpando mas já logo dizendo que não iria mudar de ideia quanto ao Michel. Eu lia e não respondia. Por outro lado, deixei tudo claro pro Michel, que ficou bastante tenso no início mas foi se confortando ao ver que eu compartilhava a gora da mesma situação. Agora eu e Michel conversávamos por WhatsApp (era meio que início do aplicativo ainda) quase todos os dias. Semanas se passaram, eu estava com outro número e Leandro bloqueado no Facebook e não usava Skype. Eu estava estudando muito, pois o curso era de grande exigência, mas estava quase em seu fim. Fiz alguns amigos durante estes anos na faculdade, mas nada demais.

Na faculdade, recebo mensagem do Michel que só li quando saí. Ele perguntava se era uma boa ideia nos encontrarmos, pois tinha saudades de mim e queria saber como eu estava. Ele estava online no momento em que li, então decidi responder que não haveria nada demais nisso e acabamos marcando para este dia mesmo. Peguei meu carro e fui embora rápido, pois ele poderia chegar primeiro que eu e ficar esperando. Cheguei, guardei o carro e quando estou fechando a garagem, chega um Palio modelo novo, na época. Era Michel. O carro devia ser de sua mãe ou ele trocou, sei lá. Era tão confuso isso e também não me interessava. Desceu e entrou na garagem, estendendo a mão para me cumprimentar. No claro, vi como ele havia crescido e continuava com o resto tão perfeito. Continuava gordinho, nada exagerado. Já o descrevi, mas para facilitar, imaginem Angus Jones da série Two and a Half Men na nona temporada. Era exatamente a mesma coisa, porém mais velho, claro. Tanto que seu apelido em Barbacena era Jake. Ele só não tinha o cabelo chegando aos olhos como do ator, eram mais curtos. Mas seu rosto era muito bonito. Seu corpo? Acho que já notaram o quanto sou atraído por corpos ditos “normais”. Magros normais, magrelos secos, nem gordo nem magro ou discretamente gordinhos, acho sensacionais. Tenho uma atração imensa por caras assim, somada à minha sapiossexualidade (atração física por pessoas inteligentes, cultas). Sempre gostei de falar que inteligência é afrodisíaco.

Michel entrou e ficamos conversando no quarto sobre como estava nossas vidas. Falamos pouco sobre Leandro, decidindo deixar tudo como estava, enterrando tudo de vez. Se fosse pra acontecer algo, seria inevitável. Então não deveríamos mais sofrer por antecedência ou por coisas que talvez jamais aconteceriam.

Eu estava sentado em minha cama, encostado na parede. Havia tirado o calçado. Michel perguntou se podia ficar deitado pra conversar, pois estava cansado. Respondi que ele nem precisava pedir, quando vira-se pra mim e me solta um breve beijo na boca:

– E isso? Preciso pedir? – pergunta ele.

– Ehhhrrr… acho que não…

– Timidez que não passa. Você fica ainda mais bonito com vergonha.

– Hehe. Valeu.

Voltou a me beijar agora um beijo longo. Peguei em sua nuca e fiquei acariciando. O cheiro de Michel era um dèja vu. Todo o passado com ele tomava conta da minha mente agora. Michel começa a passar a mão esquerda em meu umbigo peludo sob a camisa, puxando os pelinhos e depois subindo para meu peito. Seu cheiro, seu beijo e seu toque já me deixaram em grande excitação.

Comecei a acariciá-lo nas costas também sob a camisa até que ele para de me beijar e senta-se em minhas coxas, de frente pra mim, voltando a me beijar. Sua barba crescendo roçava meus lábios e rosto enquanto eu acariciava sua cintura. Imediatamente, Michel começa a acariciar meu pau por cima da calça e nosso beijo fica ainda mais intenso.

Empurrei ele do meu colo para a cama. Tirei seu calçado e me deitei sobre ele, acariciando seu rosto e olhando em seus olhos:

– Senti muito sua falta. – diz Michel.

– Também senti, mas tive que seguir meu caminho e você o seu.

– Me desculpa por tudo? Fui besta em ter ficado com outro cara enquanto tinha você. Olha, eu tinha medo de perder você por ser tão bonito. Me incomodava o assédio e elogios das pessoas para você e eu sempre me perguntava porquê você estava comigo. Daí resolvi ter um reserva caso você me deixasse.

– Esquece, Michel. Se eu não tivesse te desculpado, não estaria em cima de você agora, roçando meu pau no seu. Hehehe.

– E ele? Imenso ainda? Me lembro de cada detalhe dele, daquela pintinha na cabeça…

– Continua a mesma coisa. Porquê não olha? – falei isso me levantando de cima de Michel. Sentei-me em seus joelhos, desabotoei a calça e abaixei a cueca com o pau dando um mega pulo pra fora.

– Caralho. Ele é bonito demais. Olha só essa vara. – falou pegando e apertando ele.

– Dá beijim nele. Ele está com saudades.

Michel imediatamente me puxou pra si e chupou meu pinto de uma vez até a metade e com força, me fazendo gemer alto. Encostei ele na cabeceira da cama e comecei a meter em sua boca levemente, ambos gemendo, ficando assim por cerca de 5 minutos.

Saí da posição desabotoando a calça de Michel e tirando-a, deixando ele de cueca e camisa. Me deitei sobre ele, roçando o pau em seu saco/bunda e beijando-o na boca. Michel abaixou minha calça e cueca um pouco e ficou acariciando minha bunda que fazia vai-e-vem. Tirei toda a minha roupa, fiquei em pé sentando o Michel na beira da cama e fazendo-o chupar. Inicialmente, ele chupava controlando, depois fui metendo cada vez mais forte em sua boca. Falava pra ele engolir tudo e em alguns momentos ele conseguia, engasgando, o que me enchia ainda mais de tesão. Puxei Michel para se levantar. Tirei sua cueca e seu pau pequeno, branquinho e muito bonito estava durasso, babando. Tirei sua camisa e seu peito bastante peludo agora estava à mostra, coisa que estranhei mas não falei nada. Voltamos a nos beijar, roçando os paus e com muitas carícias nas costas e bunda um do outro. Fiz Michel sentar-se novamente e coloquei o pau em sua boca, metendo devagar. Enquanto eu era tomado pelo tesão de sua boca quente, eu olhava pra baixo e via seu pau empinadinho, suas pernas muito peludas, seus pés branquinhos e seu rosto bonito. Coloquei meu pé esquerdo na cama e comecei a meter com maior intensidade na boca de Michel, segurando sua nuca e ouvindo seus gemidos que me faziam gemer também. Todo aquele clima de ser o Michel, uma pessoa que fez parte da minha vida, seu cheirinho tão bom, seus pelos, seu rosto tão bonito e seus gemidos, me fizeram encher sua boca de porra, coisa que fiz lá no fundo, fazendo-o engasgar, pois quando senti que iria gozar, meti mais freneticamente e quando a porra começou a sair, enfiei bastante o pau e parei, segurando firme sua cabeça. Continuei metendo devagar, com o tesão cessando enquanto Michel se masturbava forte. Notei que engoliu minha porra toda e parecia querer mais, até que sinto uns jatos quentes de porra em minha coxa e Michel gemendo com meu pau em sua boca.

Foi uma sensação muito agradável gozar com Michel. Nos deitamos em minha cama e ele tentou me beijar, mas recusei, pois gozei em sua boca, ele me imobilizou com as pernas e mãos me beijando à força. Senti um pouco o gosto da minha porra e ficamos nos beijando. Cerca de 10 minutos depois, com algumas carícias no meu pau, comi Michel e desabamos na cama, dormindo sem coberta, atravessados, bagunçados.

Acordei de madrugada e fui mijar. Voltei e peguei outro travesseiro para Michel. Cobri ele e o abracei por trás, voltando a dormir.

Amanheceu e neste dia eu não trabalharia. Vesti uma bermuda sem cueca, já Michel ficou apenas de cueca e fomos lanchar. Conversamos bastante sobre tudo quando Leandro voltou a ser o assunto, cortei. Apenas falei que eu ainda estava bastante ferido e não iria negar que gostava demais dele ainda.

– Mas você merece as melhores coisas do mundo e não um cara possessivo e sacana como ele. – disse Michel.

– Eu relevei os ciúmes dele por gostar muito do sujeito. Mas não imaginava que faria algo contra mim.

– Ele é doente e isso o torna perigoso. Não se aproxime dele mais. Você vai esquecê-lo.

– Disse que ainda gosto dele mas acabou. Não sou louco de voltar pro Leandro.

– Ele é muito bonito, tanto quanto você. Porquê tinha tantos ciúmes.

– Não sei. Ele tem alguns problemas no passado e alguns bloqueios psicológicos. Mas chega, ok? Acaba aqui o assunto “Leandro”. E quanto às ameaças, se ele fosse fazer algo, já teria feito.

– Também acho. Vamos esquecer isso e deixa eu aproveitar o meu macho. – disse Michel vindo em minha direção, tirando minha bermuda, agaixando-se e chupando meu pau ainda mole, que endureceu rapidinho em sua boca. Transamos mais 2 vezes neste dia e à tarde meu pau estava muito vermelho e irritado. Enquanto eu passava uma pomada à base de prata no pinto, Michel me perguntou como eu fazia com Leandro. Disse que abandonamos preservativos depois dos testes. Ele disse que nunca fez e tinha um certo medo. Respondi que se tinha medo, é porquê fez besteira. E seja como for, deveria fazer, pois sendo negativo, ele se livraria de qualquer desconfiança. Sendo positivo, ele se trataria, seja lá qual fosse a doença.

Três dias se passaram e Michel veio novamente dormir comigo, onde transamos com muita intensidade, com ele levando tapas na cara e bombadas forte no cuzinho. Coisas que se repetiram cerca de 4 vezes em um período de mais ou menos 10 dias. Em certo final de semana que eu não iria trabalhar, Michel me chama para sua casa, pois minha mãe viria passar o final de semana na cidade e não em Belo Horizonte. Estávamos sentados em sua cama ambos apenas de bermuda. Ainda não havíamos transado. Questionei a ele sobre seus pelos no peito que eram bem menores quando eu ficava com ele anos atrás. Ele disse que aparava, mas parou. Falei que ficava melhor assim, naturalmente. Acariciei seus pelos chamando ele de “meu ursinho” e transamos, onde senti que houve algo sentimental ali. Deitados pelados, Michel pega no meu rosto e diz:

– Senti de verdade sua falta. Você é tão legal, tão carinhoso. Ninguém se compara a você.

– A viagem do cara. Sou um sujeito normal, oras.

– Conheci outros caras e tudo fútil. Olha pra você. Tem nem 26 anos e já tem seu carro, começou a carreira cedo, é muito preocupado com o futuro, muito responsável.

– O mesmo vale pra tu, com exceção da idade que é inferior, ou seja, você ganha.

– Não tenho nada. É tudo dos meus pais.

– Mas é um cara legal e bastante responsável também, além de simples.

– Tão bom ouvir isso de você. Você gostou mesmo de mim, né?

– Sim, Michel. Demais. Mas esqueça o que aconteceu, sério. Nem peça desculpas, pois sei que é a próxima coisa a falar.

– Haha. Ok. Mas posso pedir outra coisa no lugar das desculpas então?

– Peça.

-Tente de novo comigo? Deixe eu mostrar que vai valer à pena? Eu ainda gosto muito de você e nestes anos todos não conheci ninguém que me despertasse vontade de algo sério. E fora que você ficou comigo por muitos dias sem nem saber quem eu era e o que eu tinha. Os outros ficaram claramente por interesse.

– Michel, mesmo o Leandro tendo cometendo estes crimes imperdoáveis, eu ainda gosto dele. Passaram-se meses mas sinto algo por ele. Nunca mais quero vê-lo, mas ainda não me recuperei

– Viu como você é sensacional? Nem mentir consegue. Olha, eu respeitarei seu tempo e se com o passar deste tempo você ver que não conseguiu gostar muito de mim, terminamos.

– Mas eu gosto de você. Não estou contigo por sexo. Foi muito bom o período contigo e a sua companhia é muito agradável, fora o tesão que você me dá.

– Então, Diego. Custa nada tentar.

– Michel, meu namorado, ainda vamos nos casar, você vai ver.

– O que você falou aí? – pergunta ele com sorrisão no rosto, vindo me beijar, o que iniciou uma transa carinhosa e com palavras legais.

Passaram-se alguns meses, fiz 26 anos e estava prestes a me formar. Estava bem firme com Michel agora, onde, diante disso, resolvi voltar e levá-lo para BH várias vezes ver minha família, sairmos juntos pra barzinhos, parques e afins. Conheci o sítio de Michel, onde passei alguns finais de semana. Casa pequena e simples, no meio do nada, mas nada mesmo. Muitas árvores em volta e o sítio mais próximo ficava cerca de 5 minutos de carro. Tinha uma piscina. Era incrível dormir lá durante o dia ao som dos passarinhos. Eu estava recuperado, finalmente. Esqueci Leandro e sentia algo extremamente forte por Michel novamente, que sempre dizia o mesmo pra mim. Apresentei ele alguns bares de rock mais refinados de BH, mesmo ele sendo fã de sertanejo. Ele não se cansava de dizer para amigos e amigas em Barbacena o quanto era incrível estes bares. Pessoas muito bonitas e de uma educação que nunca presenciou. Levei-o em um espaço de rock bem pesado também, onde ele agradou-se muito da educação das pessoas, mas as músicas já eram pesadas demais pra seus ouvidos.

Me formei, finalmente. Minha mãe estava muito feliz por mim. Nossa relação era oposto daquela do início. Ela agora era uma mulher incrível, brincalhona e conversava comigo todos os dias por WhatsApp ou ligações.

Imediatamente, iniciei pós graduação em diagnóstico por imagens. Era o que eu queria desde o início, pois já trabalhava na área e laboratório, além de ser mal remunerado, não me atraía nem um pouco. Enquanto isso, continuava exercendo a função de técnico em radiologia no mesmo hospital de sempre, porém, fui contratado para a supervisão de uma clínica de diagnóstico médico. Clínica grande, bonita, oferecendo os mais variados exames de imagem. A supervisão me daria uma remuneração bacaninha e somado ao hospital… hora de trocar de carro.

Mas qual carro? Eu sempre fui fanático por carros. Sempre gostei de ler revistas e sites de carros. Mas não seria nada de luxo, claro. Conversando com Michel, chegamos à conclusão que só saindo mesmo pra ver.

Fui na Volkswagen e não me agradaram os preços dos carros “pelados”, caros e sem nada. Fomos até a Jac Motors e me apaixonei por um J3. Dando meu carro de entrada, as parcelas seriam bacanas. Saímos e Michel pediu pra andarmos mais, e era melhor ver um semi-novo automático, já que eu sempre quis um assim. Entramos em uma agência da qual vimos muitos carros e um me praticamente chamou meu nome. Preto, robusto, automático, teto solar, sensor de ré, sensor de chuva, faróis automáticos e muitos outros quesitos de conforto e segurança. Mas ficaria caro pra mim, apesar de não pagar mais faculdade. Mas pra nossa surpresa, ele era um carro muito desvalorizado no mercado nacional, com revenda bem ruim, mesmo sendo um veículo forte e de pouca manutenção. Decidi não pensar muito mais e entreguei os documentos para análise. Em poucas horas, o banco me liga para confirmar algumas coisas e depois a agência liga me parabenizando pela nova aquisição. Meu carro agora era o Peugeot 307 com apenas 2 anos de uso.

Feliz com carro novo, com namorado bonito, gostoso e atencioso, com 2 empregos do qual um eu era supervisor. Minha vida estava se tornando algo muito bacana mesmo.

Certo dia, acordo em BH na casa da minha mãe e vou tomar café. Ela acorda também e senta-se ao meu lado. Conversamos sobre os casos de urgências (relembrando, ela é supervisora em 2 hospitais em BH) normalmente. Do nada ela solta:

– Vai me esconder até quando que você gosta de garotos?

Fiquei mudo, assustado. Assustado não com medo dela, pois já era homem grande, não precisaria dela pra mais nada e também porquê ela mudou, não teria uma reação muito negativa. Mas algo não muito bom estava por vir.

– Não precisa responder. Antes de ficar constrangido, saiba que faço muito gosto de você estar com o Michel. Menino tão educado e tão maduro. Ele conversa mais comigo do que seus irmãos juntos. Continuem assim e nunca magoe ele.

– Eu não faria mal pra ele não. – falei envergonhado.

– Só nunca caia na promiscuidade. Continue sendo o grande homem que você se tornou, pois ninguém acreditaria que você gosta de garotos.

– É meu jeito, mãe. Mas não julgo os que tem jeito mais delicado. Nascem assim. E se são felizes assim, deixa eles. Mas como você sabe disso?

– Seu ex namoradinho me contou uma vez e pediu pra eu não dizer nada a você. Nunca entendi porque vocês terminaram. Você era tudo pra ele.

– Ele fez mesmo isso? Haha. Nunca me disse nada. Esse era o problema dele. Muito cheio de segredos e ele fez muita sacanagem comigo e com algumas pessoas. Coisas graves.

– Acho que ele abandonou a faculdade por falta de você, por depressão.

– O quê? Ele parou de estudar? Como assim?

– Parou. Conversava com ele raras vezes no Facebook. Voltou pra cidade dele.

Engenharia aeronáutica era o sonho do Leandro e ele abandonou. Caralho. Eu não sabia o que me deixava mais surpreso: a reação da minha mãe, ele ter falado pra ela ou ele ter abandonado tudo. Bateu puta preocupação em saber como ele estava e porquê fez isso. Seria por mim mesmo? Seria porquê sua família era bastante humilde e não conseguiu mantê-lo em BH? Outros fatores? Não sei. Preferi ficar sem saber mesmo. Não iria matar minha curiosidade.

Contei tudo pro Michel que ficou extremamente feliz. Agora ele ia até a casa da minha mãe como namorado meu mesmo, não mais como amigo. Mas nunca demonstrávamos qualquer afeto na frente da minha família. Eu achava esquisito isso.

Em uma de nossas transas, Michel resolveu filmar para saber como era meu pinto entrando nele e se masturbar vendo quando estivéssemos longe. Filmamos, tiramos fotos… mas sem exposição do rosto.

Viajamos algumas vezes para o ES, lugar que ele adorava muito. Ele gostava demais de Guarapari, já eu preferia Vila Velha, apesar de não curtir muito praia. Não suportava 3 dias no litoral. Viajamos para Caldas Novas também, lugar onde ele sempre ia com família. Era tudo muito bacana. Fazíamos tudo juntos e falávamos em morar juntos. Ele falava de morarmos em um apartamento do pai dele que estava alugado, mas eu queria algo meu. E também sua família nem sabia dele, apenas desconfiavam, segundo ele.

E fomos colocados à prova exatamente por isso.

Certo dia, Michel chega em sua casa da minha cidade e seu pai estava seco com ele. Não ligou e foi para Barbacena, onde colocou o primeiro pé em casa e foi esculachado pela mãe, tia e vó. Humilharam o menino, acabaram com ele. O motivo? Nossa filmagem de meses atrás foi feita em um celular que ninguém usava. Ele guardou o celular. Seu pai precisou de um celular de emergência e viu tudo, pois o doidinho não havia salvo em outro lugar e apagado. Havíamos esquecido daquilo já. Seu pai entregou o celular para a mãe que fez todo o serviço sujo de acabar com ele.

Michel me liga chorando e começa a explicar, quando sua mãe pega o telefone e me chama de “Lúcifer”, pois apareci na vida deles apenas para destruí-los. Disse que Michel era homem e eu tirei ele do caminho certo. Que se eu aparecesse perto de Michel novamente, seu pai me mataria facilmente.

Ouvi tudo calado. Fui humilhado também, mas só pensava em Michel. Eu precisava tirá-lo de lá. Mas como? O menino estava em prantos e agora não conseguia mais falar comigo pois tomaram o celular dele.

Pouco depois recebo ligação de um número estranho. Era Michel usando o celular de uma amiga. Me explicou tudo e estava desesperado. Tentei acalmá-lo, mas também não sabia o que fazer. Sua mãe fez ameaças pedindo para seu pai usar a arma contra mim caso nos encontrássemos novamente. Depois de muita conversa, perguntei se alguém seria barreira pra nós, se permitiríamos isso. Não devíamos nos render a ameaças. Leandro ameaçou e fez porra nenhuma. Michel era filho único, todo mimado por toda a família. Essa seria nossa arma…

Propus a ele que no dia seguinte, sexta-feira, eu o buscaria em sua cidade à noite. Ele sairia de casa de bermuda e chinelo para dar a impressão que sairia por perto. E fizemos. Nos encontramos em uma praça não muito longe de sua casa e fomos rumo a BH, onde sua família não fazia ideia de onde minha mãe morava. Tinham apenas meu número e não sabiam andar em BH. Tudo pra eles se resolvia em Juiz de Fora pra baixo, no sul de Minas.

No caminho, Michel chorava com as humilhações que passou. Eu disse a ele que tudo passaria rápido e que eles o aceitariam apenas dessa forma, perdendo-o. Precisavam sentir falta dele, precisavam sentir medo para que aceitassem Michel. Mostrei a ele o quanto ele era legal e responsável. O quanto era carinhoso com os pais. Um menino sem vícios, simples. Amar era crime? Falei tanto no ouvido dele que chegando em BH já estava mais conformado. Desligou o celular quando chegamos.

Não falamos nada pra minha família. Sua mãe e tia me ligavam sem parar durante a madrugada toda, mas eu não atendia. Recebia sms me ameaçando que se estivesse com ele, eu morreria logo. No sábado, as ligações não paravam e ele ficava muito assustado. Mas mostrei as sms´s pra ele e viu a ira de sua família. Não estavam sentindo falta dele ainda, estavam era com muita raiva dele apenas por ser capaz de amar. Saí com ele, passeamos pra tentar esquecer, fomos ao cinema depois dele comprar roupas, pois estava sem, mas continuava preocupado e triste.

No domingo acordo e vejo dezenas de ligações perdidas de sua família em meu celular e mensagens agressivas, porém a última dizia que eu estava sendo acusado de sequestro, pois haviam feito um BO. Ficamos preocupados demais e decidi contar tudo à minha irmã (agora formada em direito) que nos confortou dizendo o BO poderia mesmo ter sido feito, mas acusação de sequestro não, pois é algo que necessitava provas e podia voltar contra eles. Ela fez contatos na civil que relatou realmente haver um desaparecimento de Michel e que ele deveria comparecer à delegacia mais próxima para retirar a queixa argumentando que ele quis sair de casa, não havendo desaparecimento. Minha irmã foi conosco e estávamos com medo das perguntas serem humilhantes, chatas. Mas foi tudo rápido. Ele apenas se identificou, mostrando documentos e a queixa foi retirada.

Na segunda eu trabalharia o dia todo, por isso fomos embora cedinho. Ele ficaria na minha casa mas com celular desligado a pedido meu. Ainda não estava pronto o plano. Eles precisavam chorar a ausência dele. Mas Michel me liga no meio do dia dizendo que decidiu ligar o celular e atender ligações, caso ligassem, o que foi feito. Disse que sua mãe estava ameaçando tomar medicamentos e ter uma overdose caso ele não aparecesse. Pedi pra ele não ceder a estas pressões, pois o plano estava em curso ainda, mas não dava pra eu conversar muito. Ele pediu meu carro emprestado para ir até sua cidade e foi buscar na clínica. Apenas disse a ele que era pra deixar claro que ele nasceu gay e morreria assim. E que se não aceitassem, seria a última vez que o veriam. Pedi pra me prometer que falaria isso e prometou, indo embora.

Trabalhei preocupado e com medo do que pudessem fazer com ele. À noite, chego em casa e mando mensagem pedindo pra me ligar. Prontamente ligou e disse que tudo em sua casa estava em ordem. Sua mãe havia chorado muito e disse que não era aquilo que planejou para o filho, mas se ele era assim, ela nada podia fazer. Sua vó e tia insistiam que era coisa do diabo e deveria procurar um padre ou pastor. Disse a ele que eu iria trabalhar de taxi no outro dia pra ele não pegar estrada à noite. Podia ficar com meu carro.

No dia posterior, ele veio e me contou tudo. Seu pai inclusive estava presente, mas não mencionou uma palavra sequer, porém, no dia seguinte, quando ele estava vindo para minha casa, seu pai perguntou se estava precisando de dinheiro pra abastecer. Coisa que achamos estranho demais e rimos.

E assim começou nossa nova vida. Namorando muito sério, com planos de morarmos juntos, com nossas famílias sabendo de tudo. Porém, nunca mais vi sua família que preferia apenas não tocar no assunto, diferente da minha que fazia gosto em nos ver juntos.

Chegou 2015 e eu iria iniciar uma pós (chamada de residência nesta área) da qual sempre gostei demais: neurologia. Passei na prova e meu tempo seria bastante curto com a supervisão de uma clínica e o emprego no hospital. Enquanto isso, eu olhava preços de apartamentos, via fotos e simulava financiamentos. Michel começou a trabalhar na empresa de seu pai depois de muito se recusar, mas acabou gostando. Tinha sua grana agora e não podia mais falar que “não tinha nada, pois as coisas eram de seus pais”.

Meu curso iniciou. Era todo sábado período integral em BH. Eu trabalhava muito durante a semana e alguns domingos. Mas mesmo no meio de tanto tumulto, Michel encontra um apartamento pra mim na internet do qual gostei muito, mas eu não entendia nada de financiamento de imóveis e teria q ter tempo pra isso, coisa que eu não tinha. Conversei com minha irmã que foi até a Caixa Econômica afim de tentar facilitar para mim, o que foi em vão. Banco burocrático e mentiroso. Conversei no Bancoob, do qual eu tinha conta e lá foi minha irmã por mim. Foi tudo bem mais fácil e agora só precisava de 2 avalistas que ganhassem mais que eu e depois as assinaturas.

Thales, que agora era engenheiro elétrico em uma usina, foi um dos meus avalistas, junto com meu irmão, que agora era primeiro tenente do COBOM. Apartamento comprado, mobiliei e fiquei sem grana. Agora eu pagava carro, apartamento e curso, mas estava dando pra viver e estava muito feliz com as aquisições. Michel estava muito feliz por mim também e empolgado pra vir morar comigo, coisa que estávamos organizando, até que…

Era uma terça-feira. Eu iria trabalhar apenas na clínica e folgar à noite. Michel estava no meu apartamento. Cheguei normalmente, quando o vejo sair rápido do banheiro, subindo o zíper assustado:

– Que faz aqui? – perguntou ele.

– Éééé. Acho que é minha casa. Hehe.

– Mas você não ia direto pro hospital?

– Hoje não. Só amanhã.

– Entendi… vem pro quarto. Deve estar cansado.

– Sim. Estou demais.

– Então vá pro banheiro que levo a toalha pra você pra gente namorar logo.

– Ok.

Nisso entrei pro banheiro mas voltei pra pegar o celular pra colocar na caixa de música do banheiro, quando vejo Michel no seu notebook, se assustando comigo e minimizando janelas. Perguntei o que era e ele disse que era pornografia e tinha vergonha de que eu visse aquilo, me pedindo pra ir logo pro banho. Mas Skype piscava lá em baixo. Perguntei quem era e ele disse que eram amigos. Pedi pra ver e ele não deixou. Insisti e ele sentou-se no sofá dizendo pra eu abrir tudo, pois ele não prestava mesmo.

Sem entender nada, abri o navegador. Ele estava em uma sala de bate-papo com um nick pesado. Abri seu Skype e vi conversas com pessoas do bate-papo, falando muita putaria e marcando sexo para noite do dia seguinte.

Novamente meu mundo desmoronou. Olhei pro Michel que chorava em silêncio. Sentei-me no sofá também e fiquei pensativo. Não era possível que ele voltou a me trair. Ou sempre me traiu e nunca percebi? E o que fiz por ele, não valeu nada? Tudo o que passamos juntos, felizes e tristes, seria trocado por um breve momento de sexo com estranhos?

Iniciei uma conversa sem me alterar com ele, pedindo para ser extremamente sincero. Disse que nunca havia me traído e estava fazendo aquilo porquê novamente tinha medo de me perder dizendo que eu era demais pra ele. Apenas respondi que se ele não confia no meu amor, eu não poderia confiar na pessoa dele. Pediu várias desculpas e que não se repetiria mais e que acreditaria que eu estava dedicado a ele. Falei que confiança adquirimos, não é algo do nosso controle. Ele não confiava que eu o amava e eu agora não confiava que ele era fiel.

Pedi pra ficar sozinho, mas pra ele não se preocupar, pois não iríamos brigar. Eu precisava estudar este caso. Estudei, pensei e não cheguei a conclusão alguma. O que ele iria querer com outro cara se eu fazia tudo com ele? Ele queria ser ativo? Não, pois se quisesse, teria me falado. Não entendi o que Michel procurava em outro cara. Não sou perfeito, estou longe de ser. Mas ele me achava o cara ideal pra ele, por isso nada fazia sentido.

Decidi dolorosamente terminar e com medo de ter adquirido doenças, pois ele devia ter ficado com outros sim durante estes anos. Sua insistência em ficarmos juntos só me fez afastar dele de vez.

Novamente eu estava triste e sozinho. Tinha meus amigos que eu evitava ver. Agora sim eu chorava. Michel era pra estar comigo. Estávamos com grandes planos. Por quê as pessoas passavam anos comigo dizendo me amar e depois me faziam mal? Qual era o meu problema?

Michel me procurou em meus serviços algumas vezes e também em meu apartamento. Dei chance para conversas, mas nada me convencia de que ele seria fiel uma vida inteira. Até que ele se cansou e parou de me procurar.

Comprovadamente por laboratório limpo de qualquer dst, eu continuava triste, onde instalei app´s gays onde não via ninguém de papo interessante. Todos queriam sexo rápido. Que mundo sujo. Por isso as doenças avançam tão rapidamente. Estes mesmos que querem sexo rápido nem proteção devem usar. E gays dominam de longe as dst´s, pois heteros se protegem apenas por medo de gravidez, o que os leva a um sexo seguro de doenças também.

2016 chegou e concluí o curso de neuroimagem. Continuava usando os app´s, até que me chamou atenção um cara que manteve um papo legal por dias. No WhatsApp, continuava sendo um cara bem legal e brincalhão. Decidimos nos conhecermos e fui até seu apartamento. Morava em uma república com outros 3 caras. Ele trabalhava em uma mineradora e fazia engenharia de minas. Era do Mato Grosso e veio porquê a região aqui era mais promissora.

Cheguei no prédio e ele desceu. Moreno claro (pardo), cabelos muito curtos com máquina 1, da minha altura e meu peso e uma voz bem grave. Subi e ficamos conversando em seu quarto por muito tempo até que comecei a achar que ele fosse algum tipo de homofóbico e queria fazer algo de errado. Não é possível que este cara fosse gay. Mas eu estava pronto pra luta. Porém, ele se mostrava muito agradável. Até que me chamou de tímido e disse que se dependesse de mim, ficaríamos ali até amanhecer e me deu um beijo. Fiquei feliz e comi ele. Porém, ele queria fazer o mesmo. Eu disse que não estava afim e também era cedo. Ele respeitou isso. Achei bonita a atitude.

Voltei em seu apartamento dias depois onde fizemos de tudo que puder imaginar, só não fui penetrado. Tudo se repetiu em meu apartamento e assim fomos ficando.

Mas me incomodava ele mexer no meu celular sempre. Eu não tinha nada a esconder, mas ele olhava histórico de navegador todos os dias que nos víamos, conversas com as pessoas do WhatsApp e e-mails. Falei que não achava certo isso, pois meus amigos e família não sabiam que tinha um terceiro lendo as coisas e que ele não iria mais repetir mas o perfeito dele fazia acabar deixando mexer em tudo.

Até que começou a mexer em minha mochila, porta-luvas do carro e bolsos das calças, iniciando brigas desnecessárias. Eu insistia que se ele não confiava em mim, não ficasse comigo. Já ele insistia que se eu não tinha nada a esconder, deveria deixar ele vasculhar tudo. Chegou a tratar bastante mal o Michel se passando por mim em mensagens enquanto eu tomava banho. Bloqueava pessoas no meu Facebook e WhatsApp. Tudo estava me irritando demais, mas eu achava que este tipo de possessividade era algum tipo de amor, sei lá.

Ele se formou e sempre falava em morar comigo, coisa que eu não pensava com ele, pois não confiava em mim. As coisas foram piorando quando eu dizia algo sobre meu serviço, empolgado como uma ressuscitação bem feita, e ele respondia: “é apenas sua obrigação”.

Era um cara legal comigo, mas tinha seus grandes momentos de má educação. No dia em que conheceu minha irmã, foi um cara legal com ela, mas ficou me zuando dizendo que eu dirigia muito mal, pois certo dia custei a fazer uma baliza. Ele estava falando de uma vaga apertada que encontrei no centro entre 2 caminhões. Não fiz nada de errado, só foi realmente difícil estacionar. Isso pra ele foi motivo pra dizer que eu era péssimo no volante. Lembrando que nem dirigir ele sabe, pois tem medo. Relevei tudo, pois ele era agradável quando sozinhos.

Fui promovido para a supervisão do hospital agora. Tinha duas supervisões, atenção e responsabilidades dobradas. Estava feliz , pois supervisionava setores de tomografia computadorizada, ressonância magnética, ultrassom, mamografia e radiologia digitais e operava arco cirúrgico.

Quando fui contar a ele sobre a nova conquista, ficou lendo animes e nem me respondeu. Tudo ia me deixando triste e desgostando cada vez mais dele.

Agora ele zombava de mim porquê viu no histórico de navegadores que eu lia contos eróticos. Zombava em tom nada agradável, enquanto eu nunca falei nada de seus animes dos quais ele passava horas lendo. Eu trabalhava muito agora, tinha grande reconhecimento e uma vida muito corrida. Mas não tinha um parceiro pra se orgulhar de mim, como tive no passado.

Em uma conversa muito séria da qual eu decidi terminar de vez, ele chorou e disse que fazia tudo aquilo por me almejar demais, pois consegui tudo muito novo, era bonito e inteligente e pra ficar comigo ele precisava tirar meu ego. Ego do qual eu nem tinha. Sempre fui simples, mas ele insistia que eu possuía ego elevado e que destruindo este ego, teria certeza de que eu jamais o trocaria. Conversa mais torta da qual não tirei conclusão alguma, mas continuamos ficando. Até que certo dia, ele de férias, chego no meu apartamento depois de 60 horas sem dormir de plantão emendando os 2 empregos, encontro ele deitado pelado em minha cama, TV ligada, luz acesa, comida num prato no chão e um cobertor em cima do prato. A cozinha era um lixo e o banheiro cheirava muito mal com a borda da privada toda amarela. Ali sim me senti “mulher de malandro” e num acesso de fúria misturado com decepção… eu nada fiz. Apenas tomei meu banho e fui deitar. No dia seguinte, acordamos e eu disse que havia acabado ali e não tinha mais conversa. Ele perguntou o que aconteceu e depois de muita insistência falei tudo o que me aborrecia e o que ele estava fazendo comigo, sem reconhecer o meu cansaço. Argumentou apenas que a casa era minha então a limpeza era por minha conta. Ouvindo isso, o choro veio instantaneamente, mas não o deixei sair. Apenas pedi para que fosse embora. Após me acusar de estar com outros caras (não sei em que momento eu ficaria com outros, pois mal tinha tempo para me alimentar) ele se foi. Um dia depois me mandou mensagem se desculpando de tudo e que gostaria de tentar novamente, sendo ele um novo cara. Nunca respondi suas mensagens. Chegou a aparecer na clínica, onde não o atendi. Apareceu também na porta do meu apartamento me esperando chegar do trabalho. Me segurou no portão e eu apenas disse que estava sério com outra pessoa e precisava que ele mantivesse distância.

Cerca de 3 meses se passaram e Leandro havia voltado para BH, para sua faculdade. Neste pacote de volta pra BH, foi inclusa a volta da amizade dele com minha mãe. Por coincidência, sempre que ele ia na casa da minha mãe, eu não estava e vice-versa. Até que certo dia saio do trabalho na cidade onde tenho apartamento e vou direto pra BH, cansadão. Paro em frente da casa da minha mãe e antes de acionar o portão eletrônico, com grades das quais consegue-se ver facilmente a casa, vi ele na porta da sala em pé e minha mãe sentada, ambos conversando. Mesmo sabendo que ele havia voltado e frequentava lá muito, fiquei muito nervoso. Guardei o carro, saí e cumprimentei ele normalmente. Minha mãe, brincalhona, disse “me dá bença” (sabendo que não faço isso) e os três soltaram um sorriso. Entrei e eles entraram juntos e começaram os assuntos de casos hospitalares. Depois de cerca de 1 hora conversando, percebi que era Leandro quem estava ali e não um grande amigo. O papo era bem legal e desenvolto, mas estava ali o sujeito que invadiu inocentes e a mim e fez graves ameaças. Mas eu olhava pra ele e via aquele corpo tão bonito que um dia foi meu vestindo uma bermuda tec tel metade preta, metade vermelha, com seus muitos pelos nas pernas à mostra. Seus pés muito brancos dos quais ele gostava tanto calçavam um chinelo havaiana azul de correia branca. Vestia uma regata vermelha. Reparava nele e via como era alto, apesar de ser da minha altura mais ou menos agora, mas parecia mais. E como ele tinha um corpo fodástico. Seu vozeirão tomava conta da sala. Sentí-me atraído. Atraído o suficiente para masturbar no banho lembrando dele. Mas eu também sabia que ele se aproximara não exatamente pela amizade com minha mãe…

Acordei no outro dia e entrei no app gay. Descendo a tela, vejo um carinha com uma máscara que lembrava Hannibal Lecter, o que me fez imediatamente puxar assunto:

– Opa. Blz? Bacana a máscara.

– Gostou mesmo? Maioria se assusta, acha estranho. – ele respondeu prontamente.

– Gosto do que é diferente. Qual a graça da normatividade?

– Haha. Verdade.

– Onde conseguiu? Quero comprar uma.

– É do meu cunhado. Nem sei direito onde comprou.

– Pensei ser Hannibal, mas olhando bem, não é não.

– Não exatamente, mas lembra sim. Bacana você reconhecer assim.

– Claro. É meu livro predileto.

– Nossa. Conte-me mais sobre você. rsrsrs.

E ficamos num grande papo dentro do app mesmo, descobrindo que ambos gostavam muito de Marilyn Manson e outras bandas em comum. Trocamos WhatsApp e vi que aquele rosto não me era estranho. Ele me mandou seu Facebook e continuei na dúvida. Ele dizia nunca ter me visto. Devia ter esbarrado com ele em um espaço de rock alguma vez.

Leandro chamou na casa da minha mãe pouco depois do almoço. Como eu estava sozinho, não atendi. Não tinha porquê atendê-lo.

E meu papo com o menino do app, que vi que se chamava Matheus, continuava produtivo. Menino bastante bonito nas fotos e todo doidinho, inteligente pra caralho, falava de tudo. Não conseguia parar de conversar com ele. Conversas que duraram 5 dias e decidimos marcar.

Ele me deu seu endereço, pedindo pra eu pegá-lo em sua casa mesmo. Joguei no GPS do celular e coloquei pra carregar no carro, mas não percebi que o cabo estava estragado. Quando cheguei em seu bairro pra começar a prestar atenção no GPS, não havia bateria alguma. Tentei de todas as formas ligar o celular e nada. Como iria encontrar este menino? Nem o nome da rua eu me recordava. Não tinha como entra em contato com ele. Parei em um posto de combustíveis e expliquei que estava sem carga alguma e se podiam me emprestar por poucos minutos um carregador, podia ser de máquina de cartão mesmo. Frentistas muito educados me ofereceram prontamente. Conectei e celular ligou. Mandei mensagem pra ele explicando o motivo do atraso e que esperaria 10% para desconectar e ir até ele. E fui. 10% que não duraram nem 3 minutos e caiu pra 2 %. Memorizei as ruas e desliguei o celular. Errei o caminho mas consegui chegar pedindo informação. Liguei o celular e mandei mensagem dizendo estar em um sedan preto (da minha irmã).

Nisto, vejo um carinha sair de uma casa com uma garagem em baixo. Alto ele, bem branco mesmo, calçava coturno, calça jeans preta e camisa de uma banda que não lembro qual era. Entrou no carro e nos cumprimentamos. Menino realmente bonito, como nas fotos, porém mais alto do que eu imaginava, meio que da minha altura, beirando 1.80m. Cabelos castanhos curtos e um rosto de menino de 15 anos. Nem parecia ter seus 23.

Ficamos andando sem rumo conversando sobre várias coisas até que decidimos que deveríamos parar e nos direcionamos a um espaço de rock. Estava bem vazio, porém estava muito agradável conversar com ele, um cara tão educado e que dominava qualquer assunto. Começamos a beber e beber. Vi que fiquei meio zoado, comecei a beber muita água, pois eu teria que dirigir (sim, imprudência, eu sei). Ficou tarde e marcamos de nos vermos mais e agora eu o levaria em casa. Chegando lá, chovendo muito, continuamos conversando dentro do carro até ele me soltar um breve beijo. Fiquei feliz por ter gostado de mim, quando ele me convida para entrar silenciosamente para seu quarto e continuarmos lá. Caralho. Eu não esperava nada disso, mas claro, fui. Chegamos em seu quarto e ele logo tirou o coturno e meia, deitando-se na cama. Fiquei sentado, quando ele me convidou pra deitar também. Meio embriagado, tirei o tênis e deitei, e começamos a nos beijar. Eu acariciava sua nuca enquanto trocávamos línguas. Mesmo ambos de calça jeans, eu sentia seu pinto duro roçando em mim e aí me lembrei de um fato: eu havia bebido. Sexo pra mim era impossível depois do álcool. Comecei a ficar meio nervoso e esperando que não passasse daquilo, pois estava com medo do meu pinto não responder, mas ao mesmo tempo eu queria muito ver o corpo deste menino bonitinho. Ele tira a camisa, todo desenvolto e tira a minha também. Vi o quanto era branquelo ele. Bastava eu passar as mãos com mais força em seu peito que já ficava vermelho. Achei aquilo muito bacana e nossa “pegada” estava ficando intensa. Até que ele para e tira a calça, ficando só de cueca, exibindo seu pau durinho. Gostei da forma que ele desenvolveu rapidamente entre nós. Enquanto nos beijávamos, eu passava a mão em sua bunda bastante durinha e às vezes no seu pau que estava uma rocha. O menino gemia demais quando eu pegava em seu pinto por cima da cueca, o que me fazia ter receio de ele querer me comer. Queria muito ver como era sua bundinha, até que desci um pouco sua cueca e comecei a acariciar sua bunda com discretos pelos. Ele rapidamente tirou a cueca e ficou exibindo seu pinto da cabeça rosa e bem duro, com poucos pelos meio claros, iguais das suas pernas. Virei Matheus de costas e pude ver sua bunda. Bela bundinha branquinha, mas muito branca mesmo. Beijando-a, sentia o cheiro do seu corpo ainda em sua bunda. Ele nem parecia ter suado. Fiquei brincando ali até me aventurar mais e separar sua bundinha, vendo seu cuzinho rosinha que parecia nunca ter recebido um pinto. Caí de boca e ele gemia de tesão. Eu enfiava minha língua toda e tirava. Depois, ficava lambendo em torno de seu cu e voltava a enfiar a língua.

Matheus tirou minha roupa toda, me levantei com o pau meia-bomba (coisa que não deveria estar) e apaguei a luz. Ele se levanta e acende e diz que gosta de ver tudo. Meu nervosismo voltou, mas coloquei ele deitado de barriga pra cima e levantei tuas pernas. Comecei a mordiscar sua bundinha e voltei pro seu cuzinho tão limpinho. Ele adorava, gemia, segurava minha cabeça. Comecei a chupar seu saco e depois chupei seu pinto que não tinha cheiro algum e o menino derreteu de tesão. Fiquei chupando seu pau extremamente duro e me masturbando até que meu pau endureceu. Saí da posição e ficamos em um 69 de lado com ambos se chupando. Sua boquinha quente chupava muito, o máximo que podia. Voltei para seu cuzinho perfeito, enfiando a língua. Cerca de 5 minutos depois, meu pau estava meia-bomba novamente e o nervosismo e vergonha tomavam conta de mim até que decidi parar, saindo da posição e deitando ao seu lado, olhando em seus olhos e explicando que eu tinha esse problema de brochar sob efeito do álcool. O menino, com muito tesão, me fez chupá-lo, empurrando minha cabeça e metendo em minha boca. Voltei para seu cuzinho e ficava entre seu pau e seu cu enquanto me masturbava. Meu pau subiu novamente enquanto Matheus gemia com minha língua em sua boca quando sinto contrações em seu cuzinho. Ele estava gozando, e gozando muito. Continuei chupando seu cu que piscava em minha boca e gozei também em sua cama.

Ficamos deitados ali, cerca de 15 minutos. Voltei a falar da minha reação negativa com o álcool e ele nem ligou. Nos limpamos e eu tinha que ir embora, pois trabalhava no outro dia 8 horas da manhã na outra cidade e isto já eram umas 3 da manhã. Nos vestimos, nos despedimos com um beijo, ele me levou até o portão, novo beijo, entrei no carro e fui embora me sentindo feliz em ter ficado com um menino tão bonito e tão legal, além de rockeiro. Mas sentia vergonha também por não ter correspondido com meu pinto. “Aquele menino nunca mais vai querer me ver. Me achou legal, mas pra sexo eu não servia. Ficou uma péssima impressão de mim.” Eram meus pensamentos no caminho de volta pra casa.

Mantivemos grandes conversas por WhatsApp e alguns dias depois eu estava em BH. Chamei ele pra sair novamente no dia seguinte, que seria domingo, e o mesmo topou, o que me deixou entusiasmado, pois ele não havia ficado com má impressão minha então.

Amanheceu, levantei e fui tomar café. Neste dia estávamos eu, meus dois irmãos e minha mãe juntos, o que era meio raro acontecer devido aos horários de todos. Durante café, falávamos sobre nossa infância. Minha mãe dizia que nunca conheceu criança mais bagunceira do que eu e hoje era a timidez em pessoa. O assunto evoluiu, até que ela disse:

– Quem diria que o tempo passaria tão rápido? E quem diria que vocês se tornariam estes incríveis seres hoje. Tiveram todo o exemplo pra tomar caminhos ruins com uma infância e adolescência difíceis. Mas estão aqui, comigo, formados e me dando muito orgulho. Orgulho que só aumenta quando me perguntam dos meus filhos. Apesar de ainda ver vocês como crianças, eu sei que cresceram e conseguiram ir bem longe para quem não tinha perspectiva para si e nem para os filhos.

– Concordo que não tivemos estrutura alguma para sermos adultos ditos “normais”. Acho que era pra ser um doido de pedra, de tomar 5 medicamentos por dia, um traficante e uma puta. – falei e todos riram. E continuei:

– Agora, mãe, acho que você deveria parar um pouco também. Você trabalha demais e quando está de folga, ainda trabalha, porquê não param de ligar pra você. Crescemos, mãe. Você não precisa mais se privar de sono e ter tanto estresse. Fique só com um emprego, mãe.

– Diego, você tem filhos? Não. E você trabalha igual um maluco desnecessariamente, o que me deixa muito preocupada. Quando você me escutar, te escutarei também.

– Nosso caso é diferente, mãe. Tô começando a fazer minha vida. Já você tem tudo o que precisa. Mesmo se não tivesse, teria a nós para suprir as necessidades.

E o papo continuou até eu me levantar e mandar mensagem pro Matheus, perguntando se ele toparia ir para minha casa desta vez. Ele respondeu de imediato que sim e fiquei mais empolgado ainda, pois eu teria a chance de mostrar quem eu era mesmo e ele iria dormir comigo, mesmo que precocemente. Tínhamos tanto em comum que achei que podia fazê-lo. E outra… ele me levou em sua casa no primeiro dia. Confiou em mim.

Tomei banho, me arrumei e saí para pegá-lo em sua casa. Cheguei e mandei mensagem falando que estava em frente e recebo uma de volta falando que iria tomar banho ¬ ¬ . Ele deixou pra fazer isso somente depois que cheguei. Mas ok. Dei uma volta e achei um bar. Estava muito quente e comprei um refri. Esperei mais uns 20 minutos e ele apareceu, entrou no carro e saímos. Nosso papo era bem natural, não faltando assunto. No meio do caminho, decidi parar em um restaurante, pois não havíamos almoçado. Estava cheio lá e havia uma família fazendo confraternização (isso era novembro de 2016) com camisa e tudo. Ficamos zoando cada pessoa da família ali, entre nós. Até nossas brincadeiras eram naturais. E quando eu conseguia arrancar um sorriso daquele rosto sério, dava puta vontade de beijar e pedir pra ser meu. Tudo muito precoce.

De volta pra estrada, em alguns minutos chegamos em minha cidade. Ao chegar em minha rua, vejo este último cara que fiquei, o estranho, folgado e que parecia carecer de sentimentos. Ele passava em minha rua para pegar o ônibus da usina. Passamos por ele e imediatamente falei com Matheus que era um ex ficante meu que só me fez dar passos para trás (mesmo tendo ficado bom tempo com ele e tendo tanta intimidade, não o considero ex namorado). Ao invés de entrar na garagem, peguei outra rua até ele passar, pois ele era desaforado e iria caçar confusão enquanto eu abrisse o portão. Mas imediatamente desisti, pois não tinha nada com ele. Dei ré e voltei um pouco na contra-mão. Parei o carro e abri o portão. Quando me sento no banco e fecho a porta, levo grande susto com ele na janela:

– Então é este carinha que você está comendo?

– Quê? Do que está falando? – respondi.

– Você não presta pra nada, sabia? Só brinca com as pessoas. – disse ele.

– O que você quer de mim?

– Hey, rapaz. Ele só sabe fazer as pessoas de idiota. Cai fora. – disse ele pro Matheus.

– O que você quer de mim? – perguntei novamente.

– Por quê você é assim?

– Assim como? Do que está falando? Nós temos algo?

– Não…

– Então o que você quer de mim? – perguntei novamente e ele não respondeu, saindo dali.

Matheus se manteve calado e sério o tempo todo, já eu estava nervoso e com medo de ter estragado tudo. Guardei o carro e pedi muitas desculpas a Matheus, que disse que não tinha nada a ver aquilo. Mas ele estava diferente. Subindo as escadas, eu só pedia desculpas pela situação e ele continuava insistindo que não tinha nada a ver, até tirar um canivete de seu bolso, rodar ele na mão e guardar de novo.

Entramos e ele pediu água. Tomou e finalmente se mostrou nervoso. Andava pra lá e pra cá sem rumo e eu pedindo desculpas e perguntando o que podia fazer por ele, enquanto ele respondia que eu não tinha culpa e que ele só estava assim porquê o cara falou olhando pra ele sem nem conhecê-lo. Dizia estar nervoso por não ter saído do carro e ter “canivetado” ele. Falei das consequências ruins que aquilo traria e ele foi acalmando. Fomos pro quarto onde abracei Matheus, pedindo desculpas novamente, não por eu ter alguma culpa, mas pela situação em que o coloquei. Ele retribuiu o abraço e sentamos na cama.

Extremamente calmo e normal agora, acariciei seu rosto e começamos a nos beijar. Ele estava com a barba ralinha, o que me fazia ficar acariciando seu rosto. Ele, atirado, já foi logo tirando minha camisa, voltando a me beijar acariciando meus mamilos. Nosso beijo forte, intenso, me fez tirar sua camisa também deixando visível aquele tórax branquinho e aqueles mamilos bonitinhos, rosados. Puxei um pouquinho dos pelos de uma de suas axilas e comecei a acariciar seu umbigo. Ele imediatamente começou a acariciar meu pinto por cima da calça, durão. Tirei meus tênis e ele acompanhou. Puxei ele pra cabeceira da cama, encostados, onde perguntei a ele se queria falar algo a respeito do que acabara de acontecer e ele só me pediu pra relaxar. Matheus sabia de toda a minha vida afetiva/sexual, portanto, sabia quem era este cara. Liguei o ar condicionado e nos deitamos, apenas de calça jeans e iniciamos uma longa conversa sobre relacionamentos passados. Em um dos momentos, ele relata que um ex estava acariciando todo o seu corpo e depois começou a passar a língua. Quando chegou nos pés, ele sentiu um tesão incrível e gostou muito daquilo e, até então, nem sabia que gostava. Isso deixou ainda mais concreto a ideia de que tenho sobre a maioria dos gays gostarem de pés. O que, no meu caso, como já relatado, acho bonito olhar um par de pés grandes e bem cuidados, me limitando a isso. Mas se fosse pra dar prazer a alguém que eu gostasse, sem problemas fazer mais alguma coisa. E isso me fez lembrar os pés de Matheus no dia em que fui à sua casa. Idênticos aos do Michel. Exageradamente brancos, grandes, com pelos, calçando cerca de 42, unhas muito curtas e muito limpas e os dedos em um desenho perfeito.

Voltei a beijar Matheus que exalava um cheiro natural muito gostoso vindo da região do pescoço e atrás das orelhas, locais onde fiquei beijando e passando a língua, ouvindo discretos gemidos. Me deitei sobre ele, beijando-o e senti suas mãos acariciarem minhas costas, dando leves arranhões. O beijo voltou a ficar intenso, forte, enquanto eu acariciava seu rosto. Sinto suas mãos acariciarem minha bunda por cima da calça por alguns segundos. Parei de beijá-lo e me deitei ao seu lado, desabotoando a calça. Ele, imediatamente tirou a dele, ficando de cueca branca e mostrando seu pau durinho. Tirei minha calça e voltamos a nos beijar, deitados de lado. Puxei Matheus com força para mim, pela bunda, e senti seu pau muito duro roçar o meu. Acariciava sua bundinha e coxa enquanto ele gemia me beijando. Peguei uma de suas mãos e levei até meu pinto, onde ele ficou acariciando a cabecinha, mas por pouco tempo, pois logo tirou ele da cueca, acariciando ele todo, batendo devagarzinho apertando-o. Agora quem gemia baixinho era eu. E já que ele explorava meu corpo, hora de fazer o mesmo com este menino tão bonitinho, finalmente são, sem efeito de nada. Coloquei uma das mãos sob sua cueca e fiquei acariciando sua bunda, apertando, passando os dedos no meio, acariciando de novo, apertando…

Michel rapidamente tirou a cueca e agora seu pinto imensamente duro, estava à mostra, com sua cabeça muito rosada. Ele deitou-se em cima de mim e nossos paus ficaram roçando enquanto eu acariciava sua bunda e nos beijávamos. Assim permanecemos uns 2 minutos até que tirei ele de cima de mim e me deitei sobre ele, beijando seu pescoço e descendo para os mamilos, lugar que ele mostrou ter bastante prazer. Desci mais e fiquei lambendo seus pelinhos no umbigo. Estava calor demais e havíamos tomado banho faziam várias horas. Mesmo assim, Matheus possuía um cheiro ímpar, extremamente agradável, um cheiro próprio, um feromônio sedutor. O que me fez querer ir logo explorar sua bundinha. Mas eu estava perto demais do seu pau, que parecia olhar pra mim, então decidi não pular ele, dando beijos em sua cabeça, lambendo ele todo e depois começando a chupá-lo devagar. Matheus gemia um pouco mais alto agora. Comecei a lamber seu saco e ele abriu suas pernas, provavelmente para dar mais espaço para eu lambê-los, mas este ato me fez ver seu reguinho e querer ir logo pra lá. Virei Matheus de costas e sua bunda branquinha parecia me chamar. Comecei a beijá-la e dar leves mordidas. Passei a língua no meio discretamente e vi que não havia sinal algum de suor, o que me deu muito tesão e me fez voltar e lamber novamente, desta vez, ainda mais devagar e com força, fazendo minha língua tocar seu cuzinho, e Matheus gemendo alto. Saí da posição e me sentei em suas costas olhando pra sua bundinha, acariciando ela e caindo de boca novamente. Abri sua bundinha e passei a língua de novo, chegando em seu cuzinho, lugar onde desta vez parei e fiquei lambendo ao redor ouvindo gemidos de uma voz bem grave. Decidi colocar a língua devagar, porém o máximo que conseguia e fui sentindo seu cuzinho tão quentinho e piscando de tesão em minha boca. Dei algumas sugadas em seu cu, o que fez ele dar gemidas mais altas. Voltei a me sentar sobre suas costas olhando pra sua bundinha. Peguei meu pau muito duro e comecei a bater em sua bunda com ele. Depois me virei e me deitei sobre Matheus, roçando o pau em sua bundinha e beijando seu pescoço e orelha. Ele dava discretas reboladas que pareciam me chamar para algo. Nestas reboladas, sinto a cabeça do meu pau encostar em seu cuzinho e dei uma discreta forçada, arrancando gemidos dele. Nenhum de nós aguentava mais, o que me fez levantar, pegar o lubrificante e lambuzar o pau para a camisinha entrar, pegar uma camisinha de tamanho normal e colocar no pinto. Iniciou uma breve luta agora: a camisinha não entrava. Fiz muita força para desenrolar e foi, porém machucando demais, apertando muito. A camisinha chegou na metade e não desenrolou mais, deixando um anel extremamente apertado em meu pau. Mas já era o suficiente pra comer Matheus. Deitei ele novamente de bruços e lambuzei meu pau de lubrificante. Lambuzei seu cuzinho também e enfiei um pouco um dedo. Me deitei sobre ele roçando meu pau lambuzado em sua bunda da qual eu segurava com ambas as mãos, abrindo ela. Meu pau roçava em seu cuzinho e ele gemia muito. Eu forçava mas não entrava. Saí da posição, peguei meu pinto e forcei a entrada, segurando ele. A cabeça entrou e eu sentia seu cuzinho esquentando meu pinto. Matheus gemendo alto me fez colocar mais o pau, o que machucou ele, me fazendo tirar imediatamente. Pedi para ele sentar para controlar e ele veio por cima de mim. Foi sentando bem devagar. Sentia seu cuzinho apertando a cabeça, puxando o pouco de prepúcio que eu tenho pra trás. Ele foi sentando devagar e meu pau foi sendo coberto por um cu muito apertado e quente, até entrar tudo. Ele pediu para eu não me mexer, pois doía. Deixei Matheus controlar, sentindo suas reboladas que foram aumentando de intensidade. Peguei em seu pau e comecei a bater, o que fez o menino rebolar ainda mais gostoso. Agora eu dava discretas bombadas em seu cuzinho. Segurei sua bundinha com ambas as mãos e comecei a bombar mais forte. Ambos gemíamos muito. Enterrei meu pau nele e segurei o menino. Me sentei e ficamos nos beijando com meu pau dentro dele. Logo Matheus iniciou a rebolada de novo. Tirei ele de cima de mim e o posicionei de 4, colocando meu pau em seu cuzinho devagar. Coloquei tudo, porém lentamente para ele sentir os meus 20 centímetros sem machucá-lo. Quando vi que ele não oferecia resistência, comecei a meter com mais força, força esta que foi só aumentando enquanto suávamos, mesmo com o ar condicionado ligado. Ouvia minha cintura bater em sua bunda parecendo tapas e isso me fez meter com muita força sem parar. Matheus gemia muito, mas agora a camisinha começava a me incomodar. Eu não sentia tanto seu cuzinho como antes. Estava doendo onde ela parou de desenrolar, me impedindo de ter um orgasmo rápido como tenho. Mesmo assim, continuei com as fortes bombadas, o que machucou novamente Matheus, que pediu para que eu tirasse, pois ele não aguentava mais de dor. Tirei, me deitei sobre ele e pedi desculpas aos seus ouvidos. Tirei a camisinha para me livrar da dor também e comecei a beijá-lo, virando-o de frente pra mim. Me sentei em seu peito e o mandei chupar meu pau que estava esbarrando em seus lábios. Quando ele começou a chupar, me lembrei que estava com muito lubrificante, mas nem deu tempo de limpar, pois Matheus colocou ele na boca, me permitindo foder sua boquinha, segurando sua cabeça. E fodi mais e mais forte até que sinto o orgasmo vindo. Aquela sensação incomparável. Aquela sensação de que seu corpo está ficando cada vez mais leve e sem controle e iniciei fortes jatadas em Matheus. Quando iniciei o gozo, eu estava tão “longe” que não notei que ele havia tirado meu pau da sua boca e estava batendo pra mim na base do pau, o que me fez gozar em seu rosto, pescoço, orelha…

Gozar me deixa sem forças e com muito sono, mas não iria ser egoísta com Matheus. Hora de fazê-lo gozar. Fiquei chupando seu pau e saco enquanto ele gemia muito. Depois desci para suas coxas e pernas peludas e me lembrei dos pés. Olhei para o esquerdo tão bonitinho e limpinho e comecei a beijá-lo. Cheguei em seus dedos e comecei a lamber devagarzinho, arrancando gemidos de Matheus que se masturbava. Bom, ele realmente gostava daquilo, então peguei seu pé, dobrei seu joelho, me deitei de barriga para cima e comecei a lamber a sola, chegando aos seus dedos, onde coloquei um a um na boca e depois chupando o dedão, ouvindo um gemido muito alto dele e espasmos musculares. Só larguei seu pé quando parou de vez, quando havia terminado mesmo o orgasmo. Voltei para cima e nos beijamos, indo em seguida para o banho.

O resto do dia passamos conversando sobre tudo, assistindo alguns shows de rock, algumas coisas na Netflix e mais 2 gozadas nossas.

No dia seguinte eu não poderia tocar nele com intenções sexuais, pois Matheus era candomblecista e tinha algo com seu exú (do qual eu insistia erroneamente em chamar de “santo”, sendo corrigido por ele sempre em tons de brincadeira) que pedia para não ter relações em certos dias da semana. Conversamos muito sobre sua religião, pois eu gostava de ouvir. Não tenho religião, não consigo acreditar em poderes sobrenaturais. Sou um cientista, o que me faz ter respostas para quase tudo neste mundo. O que não temos, ainda teremos. Mas isso não me faz ser um idiota acreditando ser o dono da verdade a ponto de querer mostrar como tudo é muito bem explicado, neuropsiquiatricamente falando. Como Matheus nunca perguntou como a ciência explicaria algum fato ocorrido em seus espaços chamados “terreiro”, eu apenas ouvia o que ele tinha pra falar. E ouvia com prazer, pois sempre me foi interessante conhecer algo novo. Eu fazia muitas perguntas que para ele pareciam bestas, pois eu não entendia nada mesmo, e ele sorria, me explicando tudo prontamente. Foi um domingo perfeito. Eu queria que nada destruísse nós dois. Mas meu passado nada bom não me deixava colocar apostas precoces em alguém.

A segunda amanheceu e acordamos por volta das 10 horas. Tomamos um longo banho e levei ele de volta para casa. Deixando-o lá, fiquei muito feliz com o dia anterior, indo direto para a casa da minha mãe, relembrando nossos vários momentos neste curto período de tempo.

Conversávamos muito por WhatsApp, principalmente à noite. Passados 3 dias deste final de semana, decidi criar um perfil fake com a foto de um cara bastante bonito para o app afim de testar Matheus. Ficamos apenas 2 vezes e, por mais que tenha sido intenso, não pertencíamos um ao outro. Porém, eu gostaria de saber se ele ficaria com outra pessoa mesmo ficando comigo ou se pensava igual a mim que se preserva exclusivamente para a pessoa da qual está ficando (não considero nenhuma das duas atitudes certas ou erradas. É apenas questão de conceito individual). Mas se ele recusasse qualquer oferta de outro cara, eu começaria a investir em Matheus.

Baixei um GPS fake e joguei para a vizinhança de Matheus. Entrei com o app fake e logo vi ele “perto”. Cumprimentei e em alguns minutos ele retribuiu. Mantive uma conversa normal, saudável e ele se mantendo educado e brincalhão. Até que decido finalmente testá-lo, fazendo-lhe uma proposta de nos encontrarmos. Matheus topou instantaneamente, o que me deixou meio mal. Parei a conversa no app e mandei um WhatsApp dizendo que era eu no app, que havia feito um fake apenas para testá-lo:

– Diego, estou envergonhado demais. Não tenho nem como justificar isto. – ele disse.

– Matheus, relaxa. Você não fez nada errado. Eu só queria saber se você pensa igual a mim quando está se relacionando sem compromisso com alguém. Como eu disse, “sem compromisso”. Apenas pensamos diferente. Você não cometeu erro algum.

– Cometi sim. Eu não sou assim. Eu iria enrolar este cara, por mais que você não acredite. Mas agora ficarei mal contigo.

– Claro que não ficará. Pare, velho. Só vamos parar de ficar se você quiser, pois isto não me afeta em nada. Como falei, só queria saber se pensava igual a mim. E também errei, pois meio que menti pra você.

A conversa continuou até ele me mandar prints de sua tela mostrando que acabara de desinstalar qualquer app gay, mesmo eu insistindo que aquilo era besteira e que eu continuaria ficando com ele mesmo se ficasse com outro cara, o que seria diferente em um relacionamento sério. Eu apenas não iria investir muito nele. Mas insisti muito que era para relaxar e se quisesse podia instalar tudo de novo sem medo de eu fazer novamente o que fiz. Lhe daria como prova de que não havia nada demais nisso uma boa pintada. Hehe.

Mais 3 dias depois, inicio à noite uma sensação de calafrios que permaneceram no dia seguinte, com maior intensidade. Tomei um antitérmico que aliviou bastante. Trabalhei normalmente e no outro dia, mais calafrios e mais medicação, piorando muito à noite.

Mais uma noite se passou e amanheci muito febril e logo notei que era faringite o meu problema. Tomei corticoide e mais antitérmicos e fui para o trabalho, onde tive piora na parte da tarde. Vendo que precisava de antibiótico intramuscular (pois oral demandaria no mínimo 3 dias de recuperação), e vendo que a febre só pioraria, liguei para minha mãe. Minha irmã me buscou e à noite chegamos no hospital em que minha mãe estava trabalhando. Foi administrado o antibiótico e comprei oral também. Fui para casa bastante fraco. Amanheci mais febril ainda e mal conseguindo me levantar da cama, passando o dia assim. Minha mãe teria que trabalhar nesta noite também e minha irmã tinha um compromisso. Eu disse que não via problema algum em ficar só. Era uma forte febre mas da qual eu conhecia a etiologia. Era apenas aguardar, tomando a medicação e muito líquido. Mas minha mãe decidiu fazer uma surpresa meio estranha para mim…

Antes de minha mãe sair para trabalhar, chega Leandro. Lá do quarto eu sabia que era ela pela voz. Mesmo confuso devido à febre, eu não entendi porquê ele estava ali. Até que ambos subiram para o quarto e minha mãe disse que não me deixaria sozinho e havia chamando Leandro para “cuidar” de mim. Leandro, mesmo me vendo doente, estava com um grande sorriso no rosto, me encarando.

Não falei nada, apenas tentando voltar a dormir. Do nada, acordo muito confuso sem entender direito onde estava, com algo quente em minha boca. Possuído pelo que chamamos de “amnésia lacunar febril” (confusão mental causada por febre muito alta), Matheus me chupava muito gostoso, mesmo eu muito suado. E chupava muito. Nem sabia se meu pinto estava duro, mas aquilo estava bom demais. Não tenho detalhes para dar sobre este momento de prazer, pois tamanha insanidade e desordem neurológica me tiraram lembranças permanentes. Eu só sei que gozei. E quando terminei de gozar, estava começando a ter maior sanidade quando Matheus vem saindo debaixo das cobertas em minha direção e tira a coberta de sua cabeça… era Leandro. Sim, era ele. Mas claro que era ele. Ele foi chamado por minha mãe para ficar de olho em mim. De onde tirei que Matheus estava ali? Será que falei o nome dele? Agora eu torcia para que tivesse falado para assustar ou afastar Leandro. Mas ele se deitou ao meu lado e começou a beijar meu pescoço e falou que eu suava muito e precisava de um banho, que ele se responsabilizaria em dar.

Confuso, assustado e puto com Leandro, eu começava a ficar puto comigo mesmo por ter permitido isso tudo. Mas não permiti. Eu estava praticamente prostrado e não gozava de uma consciência normal.

Apenas falei com Leandro que eu estava bem e não queria ele tão próximo de mim. Disse a ele que eu tinha outra pessoa agora e precisava de sua distância. Ele apenas dizia que o cara não seria melhor que ele nunca e sabia que eu o amava. Falando coisas assim, só fiquei mais puto e pedi para que fosse embora. Pedido em vão. Pedi então que pelo menos me respeitasse e não tocasse em mim, o que ele fez, dormindo no chão.

No dia seguinte, acordo com minha mãe aferindo minha temperatura que estava um pouco mais baixa. Leandro já havia ido embora. Imediatamente, dei um pulo da cama e peguei o celular, enviando uma mensagem a Matheus falando que eu era sujo e que ele merecia alguém à sua altura. Falei que havia feito algo ruim e ele deveria voltar a instalar os app´s. Matheus me respondeu anoitecendo, quando chegou do serviço. Me questionou o que aconteceu e relatei tudo. Matheus teve uma reação extremamente agressiva nas digitações, mesmo eu pedindo desculpas mostrando que minha consciência não estava em seu grau habitual, porém ele podia sim me culpar e não confiar em mim. Podia fazer o que quisesse, até mesmo não acreditar em mim. E inicialmente foi o que ele fez. Depois de cerca de 2 horas lendo tanta agressão verbal digitada, decidi dormir.

No dia seguinte, depois de seu serviço, ele me liga ainda extremamente alterado e novamente me agredindo verbalmente. Disse que não queria me ver nunca mais e que se eu cruzasse em sua frente, ele não sabia do que seria capaz de fazer contra mim. Não revidei em nada suas agressões, mesmo podendo falar do app que ele estava usando e aceitando convites para sair com outros. Mesmo nós dois não tendo nada concreto. Mesmo eu estando doente e com quadro de febril importante, o que pode causar, como já mencionei, alteração da consciência. Mesmo eu tendo a opção de não lhe contar nada e seguirmos em frente com este segredo. Diante de tantas palavras de baixo calão e agressão verbal, disse-lhe que desligaria o telefone, o que fiz.

Fiquei ainda pior comigo mesmo por alguém ter tocado em meu corpo e também com suas palavras tão ruins direcionadas a mim. Pensei bastante e comecei a acreditar que ele queria uma desculpa para não ficar comigo mais e lhe dei um grande motivo, pois ele se dirigia a mim como se tivéssemos algo sério, concreto, esquecendo completamente do episódio do app. Com estas ideias em mente, decidi apagar o número de Matheus do meu telefone. Se ele mandasse mensagem ou ligasse, eu responderia ou atenderia, desde que não continuasse me tratando de forma ruim.

Passaram-se cerca de 5 dias e Matheus não me procurou mais. Agora me sentindo até bem com a situação, pois serviu de grande teste para nós dois, decidi tentar esquecer este menino. Justamente no dia em que pensava neste fim eterno, em BH na casa de minha mãe, chega Leandro, que é prontamente atendido por minha irmã e entra. Subiu para meu quarto onde ficamos conversando, após ele pedir desculpas por ter feito aquilo enquanto eu estava doente, justificando que não aguentou me ver sozinho sem me atacar. Disse que passou muito tempo e ele era um homem agora, mas a única coisa que não mudou foi seu amor por mim. Ouvindo tantos elogios de Leandro e observando-o falando com seus lábios tão bonitos, seu cabelo meio clarinho, seu olhar penetrante, suas pernas peludas à mostra com uma bermuda xadrez até os joelhos e tênis Adidas que comprei pra ele pouco antes de nosso término, decidi, depois de algumas insistências das quais eu estava gostando de ouvir, dar outra chance para Leandro.

Saímos neste dia para um shopping, mas estava muito cheio pois era início de dezembro. Dei-lhe a ideia de irmos ao supermercado para encher minha casa de besteiras para comermos e passarmos o final de semana lá. Ele se mostrava bastante feliz, o que me contagiava e me fazia relembrar como ele era perfeito nu.

Passamos um final de semana com muito sexo e muita conversa, com ele voltando para casa na segunda à noite. Leandro voltou na quarta, pois no próximo final de semana eu trabalharia. Imediatamente disse que precisava conversar comigo e precisava do meu celular. Muito desconfiado, entreguei a ele, que pegou dizendo que precisava fazer root nele, pois havia instalado um soft que capturava minha tela, como se fosse acesso remoto. Disse estar muito arrependido e havia prometido mudança, algo que ele não estava fazendo comigo. Fiquei oscilando entre assustado e alguém que já esperava por algo acontecer. Ele desinstalou (acho) e me abraçou chorando, me pedindo muitas desculpas. Não falei nada. Apenas fomos para a cama, transamos e pegamos no sono gozados, sem banho depois de transar.

Ao amanhecer, antes de eu ir trabalhar e levá-lo na rodoviária, vi que eu realmente jamais confiaria em Leandro, jamais seríamos felizes juntos. Sua possessividade doentia necessitava de tratamento. Conversei com ele sobre o assunto enquanto uma lágrima desceu de seus olhos, com ele apenas ouvindo e não insistindo em mantermos uma relação.

Deixei Leandro na rodoviária, vendo-o cabisbaixo sumir no meio das pessoas, sendo esta a minha última visão de Leandro. Uma lágrima desceu de meus olhos e imediatamente fechei os vidros e liguei o ar para ninguém ver. Fui trabalhar e em um breve intervalo para almoço, comprei outro smartphone e outro chip, pois não sabia o que tinha neste telefone atual.

Diego, 28 anos, dono de um sexo prematuro e de uma menina incrível da qual teve que se desfazer. Experimentou o primeiro sexo com homem com um cara muito bacana, mas estragou tudo. Dois namoros longos com garotos incríveis, mas que traíram sua confiança. Os trabalhos tomam muito seu tempo, mas é fã de música (rock industrial), livros, séries e filmes de suspense. Tem uma família incrível hoje composta por pessoas que se ajudam e se respeitam muito. Irmão tenente casado, irmã procuradora do TJ e mãe supervisora de enfermagem. Mãe essa que trabalha muito igual à ele.

Sua ex namorada hoje é engenheira química e uma grande amiga. Conversamos sobre tudo mesmo nesta vida, exceto sobre minha sexualidade, a meu pedido. Thales nunca deu sinal algum de querer algo. Aquilo era coisa de adolescente mesmo, acho. É um imenso amigo hoje também e está falando em se casar com sua primeira namorada, que permanece até hoje com ele. Artur, aquele idiota lá da adolescência, da última vez que ouvi falar, estava fazendo bicos de moto-entrega. Ederson, aquele que praticava fortes bullyings na escola do qual empurrei da escada, faleceu há 3 anos atrás, vítima de acidente automobilístico. Estava embriagado e chocou-se contra uma árvore.

Prazer. Diego, 28 anos, solteiro. No momento, muito feliz com a vida ocupacional mas já desistindo da vida amorosa.

Últimos dias de janeiro de 2017.

Contatos pelo e-mail: [email protected]
Mesmo com minha vida corrida, terei prazer em lhe responder.

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