O “delegado” da viagem

Olá!
Sempre acompanho o site e os contos e essa é a primeira vez que escrevo. Espero que gostem!
Enfim, a história é real e aconteceu no mês passado, em Chapada dos Guimarães, Mato Grosso. Lugar muito bonito, por sinal. Porém, os nomes foram alterados.
Bom, meu nome é Pedro Henrique, tenho 20 anos, moro em uma cidade bem bacana no Centro Oeste brasileiro e sou estudante do sétimo semestre de Arquitetura e Urbanismo. Sou um cara aparentemente “normal”, moreno claro, 1,72m, 60 kg, até que sou bonitinho.
A história começa na minha faculdade, quando soube que haveria um encontro regional de estudantes de arquitetura na cidade de Chapada Dos Guimarães, MT. O evento é caracterizado basicamente por palestras, oficinas e vivências durante o dia e festas temáticas à noite. Fiquei bem animado, pois não sou muito de sair e vi na viagem a oportunidade de tentar mudar isso e também para conseguir horas extracurriculares. Nós do curso preparamos uma excursão para irmos, e cada faculdade deveria ter um “delegado” representante.
AHHH, o delegado… Anderson é seu nome, também estuda arquitetura, cursa o 9° semestre, tem 22 anos, deve ter 1,78m aproximadamente, uns 80 kg bem distribuídos em um corpo forte desenvolvido pela musculação, lindos olhos verdes, um sorriso de tirar qualquer um do sério e “heterossexual” até então. É, esse era o problema, portanto, não procurei criar muita expectativa. Na verdade eu nunca tinha o visto, não sou de ficar andando pelos corredores com muitos fazem.
Dia 9 de outubro chegou, era um domingo e lá estávamos nós, em um camping com mais 600 pessoas de todo o país, ansiosos pela semana que teríamos. Apesar de todo mundo que foi ser bacana, tenho alguns amigos mais próximos e acabei conversando mais com eles mesmo.
A noite caiu, neste dia não haveria festa, mas depois da janta acabaram tocando uma playlist de funk (amo funk) que tinha desde gaiola das popozudas à inês Brasil e passando por uns remix de pop.
Não estávamos muito animados, o cansaço do dia e da viagem era grande. Mas porque não aproveitar? Eu Anderson e mais alguns amigos fomos para a pista de dança. A catuaba quente e a vodka começavam a fazer efeito rápido e nos divertíamos cada vez mais. Então, foi aí que percebi que apesar de “heterossexual” ele rebolava muito bem, isso começou a me atrair e eu tentando ao máximo não deixar aparente as olhadas que dava nele. No entanto, em certo momento não deu muito certo e ele percebeu.
Continuamos lá, dançando, conversando e rindo de um cara que devia ter uns dois metros de altura e performava loucamente uma música da Beyoncé.
Disse a uma amiga que ia no banheiro e pra minha surpresa, não se passaram 20 segundos Anderson entra atrás, me cumprimenta e pergunta se estou bem, pois já bebíamos à umas três horas. Falei que sim, mas que não beberia mais pois me animo demais. Ele sorriu e foi no banheiro. Não queria ficar imaginando nada com ele, mas confesso que aquela simples situação mexeu comigo. Já eram três da manhã de segunda feira e fomos dormir.
Durante o dia nada de mais aconteceu, fizemos um passeio pela cidade e participamos de uma palestra. Mas o que me deixou ansioso é que a noite teria festa, e o tema da vez era Diversidade. Uma festa gay. Seria minha primeira, estava bem contente. Era permitido a troca de roupas entre homens e mulheres, mas, apesar do meus colegas saberem que sou gay, eu não quis e fui com uma roupa normal.
Já estávamos lá, dançando e bebendo, quando Anderson chega com um shorts e uma blusa feminina que minha amiga o emprestou. Ele estava engraçado, mas não deixava de ser lindo, o peitoral definido naquela blusa apertada e a mala marcada naquele pequeno pedaço de jeans o deixavam ainda mais gostoso.
Essa noite foi demais. Teve apresentações, performances, tudo voltado ao meio lgbt. Foi incrível. Melhor ainda foi perceber que ele bebia, se soltava cada vez mais, puxava assunto diversos comigo e se aproximava do meu grupo de amigos. Cara… ele dança demais! Imagina o Marcos Pigosi (ator) dançando Bonde Do Tigrão sensualmente, essa é uma boa referência para descrever Anderson. Eu já estava ficando louco, tinha que pegar ele!
Na terça fomos à uma cachoeira, um lugar lindo. Eu particularmente não gosto muito de rios e tal, até pensei em ficar dormindo. Ficamos em barracas bem próximas e quando ouvi ele comentar sobre uma sunga, levantei na hora e sim, ele ficaria de sunga. Não poderia perder essa miragem, acabei indo.
Ele não é totalmente definido, é forte, o ideal para deixa-lo gostoso! E aquela mala… a vontade de chegar perto e simplesmente apertar me vinha à cabeça todas as vezes que ele saia da água e deixava aquele pacote escondido atrás de uma sunga preta. Às vezes o pegava me olhando também, mas pensei que eram simples olhadas, sabe? Nada de mais.
Os dias passaram, Anderson continuava me olhando, conversávamos cada dia mais, durante todos esses dias ele não ficou com nenhuma garota, e eu não estava louco, sim, ele estava correspondendo, até duas amigas comentaram à respeito disso, e ficaram pasmas só de imaginar aquele cara perfeito com outro cara, eu só comecei a rir vendo a perplexidade delas. Mas concluímos, ele curte mulher sim!
Sexta feira chegou, e com ela a última festa, talvez a última oportunidade para tentar algo. Estava decidido, seria aquele dia que saberia o que ele curte.
Sou bem tímido, então, no meu caso o remédio para isso é a bebida. Era 1 hora da manhã aproximadamente, todo mundo já alterado, dançando com a cara pintada com tinta neon (neon era o tema da festa), e apesar de beber, não queria ficar ruim à ponto de não saber o que fazer, afinal, tinha uma missão, pegar o delegado!
Coloquei o plano em prática, o olhava, mas dessa vez queria que ele percebesse, e aí não desviaria o olhar. E foi.. Ele percebeu! E assim eu fiz, continuei olhando nos olhos dele por alguns segundos. Ele certamente bebeu mais que eu, mas do que isso importava? Eu queria ele! Não queria casar, seria só uns pegas já que ele é “hétero”.
A gente se olhou mais algumas vezes, aí pensei, é agora! Tenho que sair daqui! Aqui ele não vai fazer nada!
Saí, em direção à umas árvores que eram mais afastadas, onde ficavam estacionados os ônibus das excursões. Implorava para que ele entendesse e viesse atrás. E não é que ele veio! Haha
Anderson: – Eaí Pedro! Está bem? Cansou de dançar? Ele ria.
– É, cansei. Lá dentro está muito quente, só vim respirar melhor aqui.
Anderson: – Hummm, saquei..
– E você está bem?
Anderson:- Sim, só estou um pouco tonto. Mas eaí, já beijou quantas bocas essa semana?
– Pra falar a verdade? Nenhuma, sou bem tímido, e isso complica.
Ele começou a rir, aí fiz a mesma pergunta:
– E você?
Ele parou um pouco e respondeu:
Anderson:- Nenhuma que me interessasse!
Pensei… é, é hoje! Nisso meu pau começava a dar sinal de vida, quando ele chegou mais perto e com uma voz mais baixa disse:
Anderson:-Então, cara, curte o que?
Eu o disse que sou gay, mas que pouca gente sabia. Depois de segundos de silêncio constrangedores eu perguntei o mesmo e ele disse que era hétero!
Como assim??? Ele não é hétero! Eu sei disso, ele sabe disso! Me beija logo! Foi só o que pensei.
Mas aí ele continuou: “Eu sou hétero, mas isso não quer dizer que não esteja com vontade de te beijar!”
Não sabia se era efeito do álcool, porque eu nem entendi, mas do que isso importava? Ele estava ali, a menos de um metro de mim! Anderson seria meu!
Eu gelei com aquela voz baixa dizendo isso e se aproximando cada vez mais.
Ele colocou a mão na minha nuca e começou a beijar meu pescoço. Aquela sensação da barba me ralando é inesquecível! Nossas bocas iam se aproximando cada vez mais, estava nas nuvens com o que estava acontecendo, então, nos beijamos! Aquele beijo que estava a tanto tempo com vontade estava acontecendo, era real!
Seus braços musculosos envolviam meu corpo, e já conseguia sentir o volume do seu pau se formando sobre a calça. Sua respiração ficava cada vez mais ofegante enquanto ele falava que sabia o que eu estava querendo desde nossa viagem quando o olhei no ônibus! (eu nem percebi que ele me viu o olhando) enquanto nos beijávamos eu passava a mão por aquela barriga sentindo o quão gostoso ele era. E para minha felicidade ele é muito melhor do que eu imaginava. Naquele instante ele era meu, meu delegado!
Os amassos estavam esquentando, ele passava a mão na minha bunda, enquanto eu ia levantando sua camisa. O cheiro daquele perfume era muito bom!
De repente no meio daquilo tudo, ele segurou minha mão em cima do seu pau, e me perguntou se era isso o que eu queria. Nisso eu viajei pra outro mundo de tanto tesão, apenas respondi positivamente com um suspiro em seu ouvido.
Anderson: – Me chupa?
Aquela cara me pedindo o que eu tanto queria era quase um sonho. Fui abaixando enquanto beijava todo seu peitoral…
Tirar aquele pau que ainda estava incoberto pelas roupas foi magnífico. Enquanto abria o zíper o olhei, ele estava com uma cara de safado que me enlouqueceu. A última coisa que Anderson era é hétero!
Seu pau estava marcado de baba, abaixei aquela cueca branca e um pau de 18 cm e grosso deu de cara com minha boca! Segurei-o, e enquanto o olhava, abri a boca e comecei a chupá-lo. Ver aquele homem se contorcendo de tesão foi perfeito. Minha boca foi invadida por um gosto muito bom, que nunca tinha sentido (não sou virgem, mas ele era diferente).
Chupava aquela rola com vontade enquanto ela pulsava na minha boca. Aquelas bolas, sem nenhum pelo batiam no meu queixo. Ele é perfeito!
Anderson forçava minha cabeça contra seu pau com uma mão enquanto a outra segurava uma caneca com cerveja. Em um momento me senti em um filme American Pie, hahaha.
Voltamos a nos beijar enquanto a gente batia uma. Aí foi a vez dele, eu nem pedi mas o todo machão, o melhor partido do mundo para qualquer garota se abaixou e começou a me chupar! Foi a melhor sensação do mundo, ele curtia fazer aquilo foi o melhor boquete que já recebi!
Depois, ele se levantou, e começamos uma mão amiga enquanto nosso beijo com gosto de cerveja era quente.
Anderson:-Deixa eu gozar na sua cara?
Me assustei com o pedido. Mas quando o tesão fala mais alto não adianta!
Me abaixei enquanto ele continuou batendo.. Seus gemidos faziam dizer que não ia demorar a terminar aquele sonho. Foi então que ele gozou no meu rosto segurando firmemente meus cabelos. Aquela cara de prazer, alívio e tesão não saem da minha mente. Acabei me limpando de qualquer jeito antes de voltar para minha barraca que estava mais perto que o banheiro. Ele foi junto já que sujou a calça e teria que trocar. Foi um silêncio até chegarmos lá.
No outro dia voltamos para a cidade onde moramos, dentro do ônibus conversamos apenas em conjunto com outras pessoas. Dois dias depois ele me mandou uma mensagem no privado do whatsapp, conversamos das dez da noite até as duas da manhã. Já nos encontramos mais três vezes. Não para transar, só saímos para curtir mesmo.
Ainda não tivemos nossa “1° vez” de verdade. No dia 10 de novembro ele me pediu em namoro! S2
FIM

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