Karla, uma menininha linda

A tarde estava escura e chuvosa, um frio de trincar os dentes, só eu mesmo pra enfrentar esse clima horrível e ir atender aquele cliente chato, numa véspera de feriadão em pleno centro de São Paulo. Como fui ao centro utilizando o metro e eu sabia que estaria lotado, escolhi um lugar para beber alguma coisa e esperar o movimento diminuir. Infelizmente não encontrei nada nas proximidades, então me resignei a sentar em uma mesa de uma padaria. Ainda consegui uma mesa meio afastada da porta, aonde batia menos vento, sentei-me e pedi que me trouxessem uma dose de conhaque e um café expresso. Quando o garçom me traz a xícara de café e o cálice com conhaque, pego os dois e misturo um pouco do conhaque no café e depois de um tempinho já sinto que a mistura esta fazendo efeito e me sinto mais quente e confortável. A padaria estava tranquila, com pouco movimento, pois todo mundo queria sair da cidade o quanto antes para aproveitar o feriado, eu como moro sozinho, minha família é do interior e não iria visita-los, não estava nenhum pouco apressado em voltar para casa, que da mesma forma como estou sentado na padaria bebendo, estaria em casa fazendo a mesma coisa, mais confortavelmente é claro, mas basicamente a mesma coisa. Estava sentado já a algum tempo pensando em coisas tolas e sem importância, entre elas minha ex-namorada, uma garota que infernizara minha vida por pelo menos dois preciosos anos de minha vida e já a pelo menos um mês havia me dado sossego, o ciúmes da garota era demais e apesar dela ser linda e muito gostosa, por conta deste ciúmes não tinha vontade alguma de manter relações com ela, nem ao menos trocar carinhos, chegando neste estado, peguei e dei um basta na relação mesmo ela não querendo e depois fuçando em minha vida para saber se o motivo da separação seria outra garota, o que ela jogava na minha cara a toda hora e só me fazia pegar mais aversão por ela. Já havia passado um bom tempo e eu já estava na quarta dose de conhaque, já ia pedir a conta ao garçom, quando vejo entrar na padaria uma pequena menina, ela devia ter no Maximo uns 16 anos e apesar de estar muito suja e mal vestida percebi que era uma menina muito bonita, a coitada tremia da cabeça aos pés e me deu uma dó muito grande quando um homem a empurrou para expulsá-la do estabelecimento, nisto peço e pago minha conta, quando estou saindo a menina me aborda na calçada pedindo por favor algum trocado, pois estava com muita fome e frio. Digo a ela que não darei dinheiro, mas que me esperasse que eu pediria alguma coisa para ela comer e beber. Entrei novamente e pedi um misto quente e um chocolate grande quente. Logo fica tudo pronto e eu levo para a menina que toda feliz, nem me agradece e começa a comer e beber o chocolate que lhe esquenta o corpo. O tempo continua horrível e uma garoa típica paulistana, não para de cair sobre nós, eu deveria apenas dar o sanduiche e o chocolate para menina e seguir o meu caminho, mas algo me fez falar pra ela para procurarmos um abrigo do vento e da garoa. Fomos até debaixo da marquise de um prédio aonde também havia uma banca de jornal que já estava fechada, estava um pouco escuro, mas já estávamos mais abrigados do frio. A menina come e bebe rapidamente e quando termina me olha nos olhos e me agradece e diz que não tem como pagar pela minha bondade, digo-lhe que não se preocupe e digo que vou me embora, que o metro deve estar mais vazio e dizendo um tchau vou me retirando, quando de repente sinto ela pegar em meu braço. Ela me olha nos olhos quando paro e me pergunta se eu não poderia ajuda-la, pois desde que fugiu de casa, ninguém havia ao menos falado com ela, muito menos dado comida e tratado bem. Eu a olho e pergunto:
– Como assim garotinha, o que posso fazer por você?
– Tio eu não sei, só sei que se eu ficar na rua essa noite, eu acho que morro de frio, não estou acostumada com esse frio.
Ela me fala isso com os olhos cheios de lágrimas, o que me corta o coração e não sei se por isso e por ter bebido um pouco, acabo falando que tudo bem, que me acompanhasse. Coloquei meu sobre tudo nela para esquenta-la e disfarçar um pouco as roupas sujas que ela estava usando, fomos andando juntos até a estação do metro e vamos conversando. Ela me diz que seu nome é Karla e que tem 12 anos, o que me surpreendeu, pois ela já tinha estatura e corpo de uma mocinha de pelo menos 16 anos. Ela me conta que havia chegado a São Paulo a alguns dias, nem sabia me dizer ao certo quanto tempo, mas que havia fugido de casa, que era numa cidade do interior da Bahia e por isso estava sofrendo tanto com o frio. Perguntei por que havia fugido de casa e ela simplesmente abaixou a cabeça e não me respondeu. Chegamos a minha estação e descemos do trem e fomos até o estacionamento aonde havia deixado o meu carro, pago e logo estamos indo em direção a minha casa, sou divorciado e moro sozinho em uma casa muito boa num condomínio na zona sul da capital, abro a garagem pelo controle remoto e descemos do carro. Karla fica admirada com o conforto e o luxo de casa, entramos e não preciso tocar em nada para as luzes se acenderem, ligo o aquecedor de ambientes e peço que tire o sobretudo e que me acompanhe até a minha suíte, aonde mostro a ela a banheira e ligo a água para ela se banhar. Vou até o closet e pego uma camiseta de mangas longas e uma calça de pijama para ela vestir, com certeza ficaria tudo enorme nela, mas melhor do que aquelas roupas sujas e fininhas que ela usava. Enquanto isso a banheira vai enchendo e quando esta cheia,eu a chamo digo que irei me retirar para que ela tome seu banho tranquilo, mostro o xampu e o condicionador de cabelos, assim como o sabonete liquido e digo como usar cada um deles, ela vai se despindo sem ao menos esperar eu sair, mas dou meia volta e saio do banheiro mas de rabo de olho consigo ver quase todo o corpinho daquela ninfeta.
Depois de algum tempo bato na porta e pergunto se esta tudo bem, ela atende e me pede pra entrar no banheiro, meio sem jeito eu entro e a encontro dentro da banheira, ela disse que não lavou o cabelo, pois iria sujar toda a água, eu ri e disse que não havia problema e peguei o xampu e fui lavando os cabelos negros e longos da menina, lavei bem e passei o condicionador e neste meio tempo, fiquei observando o corpo daquela ninfetinha, ela estava com os braços e mãos protegendo os seios (que eram pequenos, mas bem empinadinhos) e o sua pequena vagina. Depois que lavei e enxaguei, perguntei se havia lavado bem o seu corpo, se já estava bem limpinha. Ela me disse que sim e eu falei que ela saísse e se secasse enquanto eu iria providenciar algo para comermos, deixo-a no banheiro e pego o cardápio da pizza delivery e enquanto estou distraído escolhendo o sabor e nem noto Karla chegar na cozinha. Ela esta limpinha, mas a roupa nela fica muito esquisita, mas pelo menos diz estar quentinha, damos risada e pergunto se gosta de pizza e qual o sabor preferido dela. Ela me diz que nunca tinha comido pizza e deixa para eu escolher, ligo pra pizzaria fazendo o pedido e a atendente avisa que nossa comida chegará em uma hora mais ou menos. Enquanto esperamos, levo Karla até a sala de estar, aonde tenho uma lareira que acendo e rapidinho o ambiente já fica quente e acolhedor, nessa sala tenho um tapete bem peludo e puffs para sentarmos direto no chão, que também tem aquecedor, deito-me e puxo Karla para se deitar ao meu lado, faço carinhos nela e pergunto o que a fez fugir de casa, acho que ela esta mais confiante em mim e sem me encarar ela conta o que aconteceu. Karla me disse que seu pai havia falecido a algum tempo e sua mãe não perdeu tempo e trouxe um homem pra morar com ela, esse homem tratava a mãe muito mau, xingava e batia na mãe e a noite ela ouvia a mãe gemer e gritar, mas não era de dor, pois ela pedia sempre mais. Karla me disse que ouvia pois a casa era pequena e não tinha forro no teto, mesmo evitando ela ouvia os gemidos da mãe e os urros do padrasto que era um cara grande e mau encarado e que bebia muito. Ela achava estranho da mãe continuar com aquele monstro, mas devia ter os seus motivos e assim foi durante um tempo, até que um dia aconteceu o fato que a fez fugir de casa. A mãe de Karla trabalhava em uma casa de família e sempre chegava quase na mesma hora que ela voltava da escola e em seguida chegava o padrasto, esse era o cotidiano da casa, mas um dia foi diferente. A mãe de Karla avisou de manhã que não voltaria para casa aquele dia, pois a patroa daria uma festa em casa e pediu que ela ficasse até tarde para ajuda-la e ela pagaria um extra e dormiria na casa da patroa, pois depois de certa hora, não haveria condução e o bairro é muito perigoso de madrugada. O padrasto reclamou, mas quando a mãe falou quanto receberia a mais, ele aceitou. Tudo transcorreu normalmente durante o dia, mas quando Karla chegou em casa, ficou surpresa com a presença do padrasto. Ele estava sentado no sofá vestindo somente um calção folgado e pelo jeito já havia bebido bastante, pois tinha várias garrafas de cerveja vazias e uma de pinga quase no final. Quando ela entrou na casa disse somente boa tarde, mas o padrasto logo a pegou pelo braço e a fez sentar em seu colo, ela estranhou, mas esse foi o primeiro contato carinhoso que ele dava pra ela, sempre foi rude e só mandava ela fazer as coisas pra ele. Logo que ele a sentou ele foi fazendo carinho nos cabelos dela e alisando o seu corpinho, apesar dela não gostar dele, ela estava gostando dos carinhos e de olhos fechados ela sentiu quando ele apalpou seus seios pequeninos, nessa hora ela abriu os olhos e tentou sair do colo dele, mas ele era grande e forte e a segurou com apenas um braço ao redor da cintura dela e com a outra ele começou a apertar os peitinhos por debaixo da camiseta do uniforme escolar. Ele apertou com força e doeu muito, ela pedia pra ele para mas mesmo assustada e apesar da dor, ela estava sentindo uma coisa boa e acabou cedendo, pois ela viu que não adiantava fazer força, ela não escaparia daquele homem enorme. Quando ele sentiu que Karla havia cedido, ele e colocou bem entre as pernas dele e ela sentiu uma coisa dura se alojar entra as bandas da bundinha dela, ele até gemeu quando sentiu a bundinha dela se abrir para alojar a rola grande dele, pois ela usava um pequeno short de lycra que era do uniforme dela e que por sinal, estava bem apertado, pois a mãe não tinha conseguido comprar um novo. Ele a pegou pela cintura e pousou uma mão encima da bocetinha dela e ficou mexendo nela e fazendo-a deslizar no pinto dele. Karla apesar de assustada esta curtindo as novas sensações e já se sentia toda mole no colo do padrasto que não parava de se esfregar na bundinha da menina, até que ela da um urro e mela a bundinha da menina, mas bem nessa hora, aconteceu uma coisa terrível, a mãe de Karla entra na casa, ela havia voltado pra casa por algum motivo que Karla nunca vai saber e a sua mãe, vendo aquela cena da um grito e começa a bater nos dois, mas principalmente em Karla. A mãe a chama de todos os nomes feios que conhecia e batia sem parar nela, chutando, puxando o cabelo. O padrasto fica sem ação por alguns instantes até que levanta e segura a mulher, que tenta se soltar mas desiste, ele é muito forte pra ela também e segurando ela, ele diz que Karla o provocou, que havia sentado no colo dele pedindo carinho, Karla diz que ele esta mentindo, mas a mãe não acredita e diz que vai mata-la, nisto Karla assustada com tudo isso, foge de casa somente coma roupa do corpo, o uniforme da escola. Ela vai até a estrada que passa perto da sua casa e sai pedindo carona, até que um caminhão para e pergunta pra onde ela ia, Karla responde rápido que vai para onde ele for e o destino a trouxe para São Paulo. Por sorte o caminhoneiro era um senhor muito respeitoso e não mexeu com ela durante a viagem toda e ainda deu-lhe comida e umas roupas que ele tinha, pois o frio já era grande e aquele uniforme não iria aquecer o pequeno corpo dela. Quando chegaram em São Paulo o caminhoneiro já era amigo de Karla, que havia contado quase toda a historia, só omitiu que tinha gostado das caricias do padrasto e o caminhoneiro sensibilizado até queria levar Karla pra casa, mas achou melhor não, pois a mulher e a família dele não aceitariam e então resolveu que iria levar Karla pra fundação casa, pensando ser o melhor pra Karla, mas não falou nada pra ela. Quando ele parou o caminhão em frente ao portão Karla se ligou no que ia acontecer e o caminhão nem parou e ela pulou fora, correndo pelas ruas totalmente desconhecidas por ela e foi assim que chegou ao centro da cidade, aonde ela encontrou várias pessoas em condições iguais as dela e pensando que alguém iria ajuda-la, mas era cada um por si, ninguém ajuda ninguém e isso foi acontecendo até que ela me encontrou.
Fico sensibilizado com a historia que acabo de ouvir e digo que eu irei tomar conta dela, a menina olha nos meu olhos e se aconchega nos meus braços e me pergunta se eu acho que ela agiu errado, se na minha opinião ela deveria ter reagido de forma mais enérgica quando o padrasto foi pra cima dela.
Eu: – Karla, você é só uma menininha, não conseguiria segurá-lo, o que aconteceu era inevitável.
Karla: – Mas eu estava até gostando, acho que se ele não fosse tão bruto teria sido melhor ainda.
Eu: – Karla, você é uma menina ainda e essas sensações são muito boas mesmo, dão muito prazer.
Nessa hora o interfone toca, era o entregador com a nossa pizza. Peguei a pizza e nos sentamos à mesa que eu havia arrumado na copa mesmo, Karla comeu três pedaços rapidamente, dizendo que nunca havia comido algo tão bom na vida dela, entre uma garfada e outra dava goladas no suco de frutas. Olhando para ela vi que realmente era uma menina muito linda e que tão jovem já sofrera tanto e agora comia toda feliz.

Continua